Costa, o Querido Líder.
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O bicho está doido, está doido o bicho.
Este ditador de pacotilha, educador das massas, saracoteador do povo, anda desvairado, em total deriva totalitária e num estado de imbecilidade e completa falta de noção.
Foi este genocida, e Querido Líder, que decidiu não fechar as fronteiras quando o covid-19 já circulava, incontrolado, por diversos outros países. Sendo que até fazia gala, e continua a fazer, de não as fechar.
É também este basbaque hipócrita e trafulha que, à pala da paranóia covideira, é o responsável por:
a) fecho de centros de saúde;
b) adiamento, ou mesmo cancelamento, de centenas de milhar de cirurgias;
c) adiamento ou cancelamento de milhões de consultas médicas e exames clínicos;
d) transformar os hospitais em centros de propagação do covid-19;
e) tornar o Serviço Nacional de Saúde refém do covid-19, assim impedindo ou obstaculizando o tratamento de todas as outras doenças;
f) aumento dos índices de pobreza, de desemprego e falências, bem como destruição ou depauperamento de inúmeros sectores da economia nacional.
Tudo isto tendo com consequência um aumento exponencial da mortalidade extra-covid em Portugal. Mortalidade esta, de resto, em número muito maior do que a derivada do covid-19...
E isto já para das restantes consequências da falta de tratamento atempado das doenças não-covid: aumento de sofrimento físico e psíquico, agravamento do estado clínico, surgimento de sequelas, incapacidade temporária ou definitiva para o trabalho, quebras na assiduidade, etc.
Diz-nos o inenarrável Querido Líder: "Nós teremos de ser tão menos autoritários quanto mais as pessoas aderirem voluntariamente". Mussolini ou Estaline não diriam melhor...
Vivemos hoje sob um regime claramente totalitário, não só no discurso como, o que é bem pior, na acção. Várias das medidas que têm sido tomadas, pretensamente como resposta ao covid-19, constituem graves atropelos à Constituição, bem como flagrantes violações dos direitos, liberdades e garantias fundamentais.
Felizmente que uma das mais gravosas medidas que o Querido Líder tentou impor veio, pelo menos por enquanto, a ser abandonada. Mas foi apenas em virtude da polémica e contestação que a mesma suscitou na população, bem como entre os mais diversos sectores da vida económica, política e social, que tal medida acabou por não ser concretizada.
De que medida estamos a falar? Pois bem, do atávico intelecto do Grande Timoneiro Costa, brotou há tempos mais uma brilhante ideia: a de tornar obrigatória a instalação, nos telemóveis pertencentes aos cidadãos, de uma aplicação informática, o "Stayaway Covid". Com isto tornando também obrigatório todo um manancial de outras coisas, como sejam:
a) criação de conta nas lojas online da Google ou Apple, com o inerente fornecimento de dados, como o ID do smartphone, um email ou mesmo o número de telemóvel, bem com a indispensável aceitação das cláusulas contratuais e termos de serviço impostos pelas referidas empresas tecnológicas;
b) aceitação também das cláusulas e termos de serviço relativas à própria aplicação em si;
c) aceitação das permissões exigidas tanto pela app como pelas respectivas dependências (API de Rastreamento de Contactos e Google Play Services, esta última no caso do Android), permissões estas que, basicamente, conferem acesso a tudo quanto esteja guardado ou esteja a ser processado no smartphone;
d) uso de um serviço de dados móveis, bem como de espaço em memória interna e memória RAM, com os custos (económicos e de operacionalidade) associados;
e) ligação, em permanência, do Bluetooth e do GPS, com o inerente gasto de bateria e as drásticas consequências a nível da segurança e privacidade dos utilizadores.
Num quadro de tamanha opressão e desfaçatez cabe perguntar: e se alguém ousar desobedecer ou discordar do Querido Líder? Será que vai logo para um campo de reeducação, quem sabe até desaparecer numa noite de nevoeiro?
Andou esta escória do socialismo não-democrático a criticar Salazar e o Estado Novo para depois termos isto... Suprema ironia. Santa ingenuidade dos que caíram na esparrela...
Goebbels, nacional socialista, teria orgulho nesta anti-democrática cáfila globalista socialista.
E quem são os parceiros da ditadura socialista? Curiosamente, e tal como igualmente sucedia no regime nazi, os parceiros do Querido Líder são as grandes multinacionais, agora as tecnológicas Google e Apple, para onde vão todos os dados recolhidos pela app "Stayaway Covid" e suas dependências, e a quem os incautos cidadãos, como bons carneirinhos, fornecem as convenientes permissões (GPS, bluetooth, contactos, dados armazenados, phone ID, Internet, etc, etc).
Tal como a Comissão Nacional de Protecção de Dados já explicou, e os próprios autores da app "Stayaway Covid" já expressamente reconheceram, a principal componente da aplicação é de código proprietário, e portanto fechado e secreto, e traduz-se numa plataforma em nuvem, bem como num serviço, que só a Google e a Apple controlam, e cuja análise, sindicância e auditoria são impossíveis, precisamente por se tratar de código secreto, da autoria das referidas gigantes tecnológicas.
Relativamente à questão das permissões, cumpre salientar que, ao usarmos a app "Stayaway Covid", não nos limitamos a conceder as permissões que a mesma directamente declara (e já não são poucas...); franqueamos também as exigidas pelas suas dependências... É que a dita app tem dependências, no caso a API de Notificação de Exposições e o aludido Google Play Services. Ora, sempre que uma app tem dependências, isso implica que a mesma, além de fazer uso das suas próprias permissões, se sirva também das permissões das suas dependências. Agora é uma questão de as pessoas consultarem as permissões da referida API e do Google Play Services... Assustador, não é? Trata-se, basicamente, de conferir acesso a todos os dados, ficheiros, serviços e ferramentas do nosso "smartphone", incluindo tráfico Internet, contactos, localização, calendário, dados armazenados, "phone", câmera, SMSs, microfone, etc...
Quanto ainda à app "Stayaway Covid", é curioso ter entretanto fugido a boca para a verdade à Família Socialista! Inicialmente a app era só voluntária, e não recolhia dados pessoais dos utilizadores, muito menos a sua localização. Agora é o próprio Ministro da Defesa a afirmar que a dita app não pode ser usada pelos militares, aquando do desempenho de missões, pelo facto de a mesma recolher e transmitir a localização de quem a utiliza! Ora veja-se:
https://www.dn.pt/poder/ministro-nao-ve-nenhuma-dificuldade-em-militares-usarem-app-stayaway-covid--12928163.html
Atente-se nos seguintes trechos:
«O ministro da Defesa considerou esta sexta-feira que "não há nenhuma dificuldade" para os militares se tiverem de utilizar a aplicação StayAway Covid no dia-a-dia, e ressalvou que poderão não o fazer em missões nas quais não devam identificar a sua posição.
"Naturalmente que quando os militares estão em alguma missão que exija não se saber a sua posição, naturalmente que nesses momentos têm a geolocalização desligada", disse o ministro.
"Isto aqui é uma matéria de bom senso, não se disponibiliza a geolocalização quando as circunstâncias exigem que não seja disponibilizada, numa missão de maior perigosidade", sustentou.».
Enfim, esclarecedor e lapidar.
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