As interpretações do retrato vermelho do rei Charles: do genocídio colonial a Satã

Poucos monarcas do mundo personificam tão bem a decadência da monarquia como o rei britânico Charles III. O espanhol Felipe de Bourbon até que tem se saído bem para quem teve um pai adúltero, assassino de elefantes e ladrão como Juan Carlos, obrigado a viver fora do próprio país para não ser preso, além de um cunhado na cadeia por corrupção. Mas Felipe tem a vantagem de ser jovem, de dar um ar de “renovação” ao mofado sistema de governo, enquanto Charles, aos 75 anos, vive o pior de dois mundos: nem possui o charme da juventude nem aparenta ter adquirido a sabedoria dos mais velhos.

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