🚨 The #Gas ⛽️ fields of Gaza behind the official and declared causes of the invasion [em inglês] -

🚨Os campos #Gás ⛽️ de Gaza por trás das causas oficiais e declaradas da #Invasão

"Para compreender qual é um dos objetivos do ataque de 🇮🇱 #Israel a #Gaza, é preciso ir fundo, exatamente 600 metros abaixo do nível do mar, a 30 km da sua costa. Aqui, nas águas territoriais da 🇵🇸 #Palestina, existe um grande campo de gás natural, a Marinha de Gaza, estimada em 30 mil milhões de metros cúbicos, no valor de milhares de milhões de dólares. Outros depósitos de #Gás e #Petróleo, de acordo com um mapa desenvolvido pelo Serviço Geológico dos EUA (uma agência governamental dos EUA), estão localizados em terras de Gaza e da Cisjordânia. [Gás natural na Autoridade Palestina: o potencial da marinha offshore do Campo de Gaza | O Instituto Washington
Campo offshore marinho de Gaza] -

Em 1999, com um acordo assinado por Yasser Arafat, a Autoridade Palestiniana confiou a exploração da Marinha de Gaza a um consórcio formado pelo British Gas Group e pela Consolidated Contractors (uma empresa privada palestiniana), com respectivamente 60% e 30% das ações, da qual o Fundo de Investimento da Autoridade detém uma participação de 10%. Dois poços, Gaza Marine-1 e Gaza Marine-2, são perfurados.
Mas nunca entram em funcionamento porque são bloqueados por Israel, que afirma ter todo o gás a preços baixíssimos. Através do ex-primeiro-ministro Tony Blair, enviado do "Quarteto para o Médio Oriente", está a ser preparado um acordo com Israel que priva os palestinianos de três quartos das futuras receitas do gás, transferindo a sua parte para uma conta internacional controlada por Washington e Londres.
Mas logo depois de vencer as eleições em 2006, o Hamas rejeitou o acordo, chamando-o de roubo, e apelou à sua renegociação. Em 2007, o actual Ministro da Defesa israelita, Moshe Ya'alon, advertiu que “o gás não pode ser extraído sem uma operação militar que erradique o controlo do Hamas em Gaza”. Em 2008, Israel lançou a Operação Chumbo Fundido contra Gaza. Em Setembro de 2012, a Autoridade Palestiniana anunciou que tinha retomado as negociações sobre o gás com Israel, apesar da oposição do Hamas. Dois meses depois, a admissão da Palestina na ONU como “Estado observador não membro” reforçou a posição da Autoridade Palestiniana nas negociações.
No entanto, a Marinha de Gaza permaneceu bloqueada, impedindo os palestinos de explorar as riquezas naturais de que dispõem. Neste ponto, a Autoridade Palestiniana tomou outro caminho. Em 23 de Janeiro de 2014, no encontro entre o Presidente palestiniano Abbas e o Presidente russo Putin, foi discutida a possibilidade de confiar a exploração do campo de gás nas águas de Gaza à russa Gazprom, tal como anunciado pela agência Itar-Tass, sublinhando que A Rússia e a Palestina pretendem reforçar a cooperação no sector energético. Neste contexto, para além da exploração do campo de Gaza, estava prevista a exploração de um campo petrolífero perto da cidade palestiniana de Ramallah, na Cisjordânia. Na mesma área a empresa russa Technopromexport estava disposta a participar na construção de uma central termoEletrica com capacidade de 200 MW.

A formação do novo governo palestino de unidade nacional em 2 de junho de 2014 reforçou a possibilidade de que o acordo entre a #Palestina e a Rússia se materializasse. Dez dias depois, em 12 de Junho, os três jovens israelitas foram raptados e encontrados mortos em 30 de Junho: l Este é exactamente o casus belli que desencadeou a operação “Barreira de Proteção” contra Gaza. Uma operação que fazia parte da estratégia de Tel Aviv, que visava também apoderar-se das reservas energéticas de toda a bacia oriental, incluindo as palestinas, libanesas e sírias, e da estratégia de Washington que, ao apoiar Israel, visava controlar todo o #OrienteMédio , impedindo que a Rússia recuperasse influência na região. Uma mistura explosiva, cujas vítimas foram mais uma vez os palestinos. Mas logo depois de vencer as eleições em 2006, o #Hamas rejeitou o acordo, chamando-o de roubo, e apelou à sua renegociação...

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