#olp

hudsonlacerda@diasporabr.com.br

https://fepal.com.br/unidade-palestina-em-tempos-de-genocidio-e-brics/

#Unidade #palestina em tempos de #genocídio e #BRICS

Nota Pública — 23/07/2024

O mundo foi novamente surpreendido pelo papel geopolítico da #China, que ontem anunciou a reconciliação entre as forças políticas palestinas, desde as predominantes #Fatah, a maior na OLP (Organização para a Libertação da Palestina), e #Hamas, somadas a #mais outras #12 denominações de diferentes espectros ideológicos, quase todas do quadro histórico da #OLP. É a segunda vez, neste ano, que a #reconciliação #palestina é debatida em #Pequim, agora com o anúncio, na cerimônia que hoje encerrou as negociações, da Declaração de Pequim sobre o Fim da Divisão e o Fortalecimento da Unidade Nacional Palestina, que proclama a unidade nos marcos da OLP e a construção de governo de unidade nacional.

Saudamos, a partir desta #diáspora #brasileiro-palestina, o encerramento irracional da divisão política e geográfica da resistência e do povo palestino e a restauração da unidade nacional, anseio de todos os palestinos, com as seguintes considerações:

  1. A divisão palestina só interessa à ocupação colonial sionista, que dela se beneficia mais do que das armas ocidentais, responsáveis pela atual fase do genocídio palestino em Gaza, com quase 50 mil civis assassinados em 9 meses, 2,23% da demografia do enclave, dos quais 20 mil são crianças e 12 mil mulheres, podendo chegar a 200 mil o total deste extermínio, conforme recentemente publicado em The Lancet.

  2. Este acordo é construído, mediado e selado na China, a nova potência global que desafia a hegemonia colonial, imperialista e genocidária ocidental, e país que constrói, com Brasil, Rússia, Índia e África do Sul, os BRICS e um novo mundo, em que o multilateralismo e o Direito Internacional regem as relações entre os países e povos.

  3. Assim, é a primeira vez que a Questão Palestina é tratada fora das metrópoles coloniais e imperialistas, bem como fora de alguns países árabes, que nunca tiveram poder e soberania suficientes para afirmarem-se como garantidores de acordos.

  4. Mais que isso, a China não está implicada na Nakba, nem patrocina o genocídio palestino desde 1947, ou seja, é país sem as mãos manchadas do sangue palestino e árabe, o que lhe dá a legitimidade moral, ética e política que falta ao “ocidente”, inventor e avalista de “israel” e de seu Apartheid.

  5. O acordo alcançado em Pequim é também resultado dos esforços da Rússia, na qual as forças palestinas estiveram em diversas ocasiões e que, ao lado da China e demais BRICS, se opõe ao genocídio palestino em Gaza, pede cessar-fogo desde 8 de outubro e defende um estado palestino livre e soberano.

  6. Os palestinos, de outro lado, dão as costas ao “ocidente”, seu algoz, que nunca mediou honestamente uma solução para a Palestina, apenas interferiu para beneficiar “israel”, e voltam ao seu leito histórico, antes representado pelo Movimento dos Países Não Alinhados, no qual a OLP era grande protagonista, agora sob a liderança dos BRICS, países dos quais não saem as armas e munições que exterminam o povo palestino.

  7. A reconciliação em Pequim se dá quando em Washington se encontram os genocidas Biden e Netanyahu, em pleno processo eleitoral no qual os EUA escolhem para genocida de plantão entre os sionistas Donald Trump e Kamala Harris, que buscam manter a era dos genocídios, enquanto a Palestina ditará, com seus aliados, o sepultamento dos genocídios e de suas metrópoles.

  8. Por fim, o contexto da reconciliação e unidade palestina selada em Pequim é o da reação massiva do mundo contra o genocídio palestino, desde as ruas com milhões ao Conselho de Segurança da ONU, que determinou um cessar-fogo contra a vontade dos EUA e quase admitiu a Palestina como membro pleno – o veto dos EUA impediu, passando pela Corte Internacional de Justiça, que investiga “israel” por genocídio, e pelo Tribunal Penal Internacional, que desde 2021 investiga Netanyahu e outros israelenses por crimes de lesa-humanidade e que agora analisa suas prisões, levando ao banco dos réus tanto o regime israelense quanto o ocidente, algo antes impensável.

É neste grande contexto histórico que, cremos, acontecerão a reconciliação e o governo de unidade, com todos dentro da OLP, a grande casa palestina, e haverá um estado palestino soberano, laico, democrático, próspero, seguro, regido pelo império da lei e pela supremacia dos direitos humanos. A unidade encerrará a ocupação, retornará os refugiados, acabará com o apartheid sionista e sua limpeza étnica, reconstruirá Gaza e toda a Palestina e levará à condenação dos responsáveis pelos crimes de lesa-humanidade, incluída a reparação por toda destruição sofrida pelo povo palestino nestes 77 anos de genocídio.

#Palestina #Livre a partir do #Brasil, 23 de julho de 2024, 77º ano da #Nakba.

#FEPAL

part_of_you@diaspora.psyco.fr

Nous nous mentons à nous-mêmes lorsque nous prétendons ne rien pouvoir faire. Chacune et chacun peut communiquer, insister. Et il est même crucial et stratégique de le faire. L'Omerta est toujours au profit de la #mafia et des manipulateurs !

C'est terminé la rhétorique des méchants du #Hamas ! Il est maintenant établi que le 7 octobre était un autre Pearl Harbor (les USA ont laissé faire l'attaque japonaise dont ils étaient informés afin de faire un maximum de morts américains et avoir une excuse pour intervenir en Europe, ce que les Américains ne souhaitaient pas avant) !
* Dans son édition du 30 novembre 2023, le New York Times révèle que le renseignement militaire israélien était au courant des plans du Hamas pour mener une attaque de grande ampleur contre l’État hébreu. Israël dispose d'un document du Hamas de 40 pages qui décrivait l'attaque. La stratégie #PearlHarbor.
* Le Hamas est également financé par le Qatar depuis des décennies, avec la bénédiction d'Israël. Des mallettes de ca$h circulent de Tel-Aviv vers Gaza sous la surveillance du #Mossad, les services secrets israéliens. Tout est orchestré et sous contrôle. Gilles Kepel révèle sur LCI qu'Israël a été prévenu des attaques du 7 octobre une semaine avant l'agression par les services Egyptiens.
Source : Gilles Kepel sur LCI

  • Le mouvement du Hamas a été créé… par le gouvernement israélien !
  • Initialement, Israël le considérait comme un concurrent de l’Organisation de libération de la Palestine ( #OLP) de Yasser #Arafat. Le mouvement a été fondé en 1987 après le déclenchement de la première #Intifada palestinienne.
  • L'administration militaire israélienne a encouragé les activités « caritatives et religieuses » du futur chef du Hamas, Ahmed Yassine. Son organisation a reçu un financement d’Israël ainsi que des dons des pays arabes du Golfe.
  • De ses propres mains, #Israël a créé une structure qui a désormais lancé des opérations militaires contre son propre pays et gouvernement. Il est factuel que toute action du Hamas finit par profiter à la colonisation génocidaire sioniste.

Voici ce qu’ils en ont dit après coup :
- L'ancien membre du Congrès américain Rand Paul: "Le Hamas a été créé par le gouvernement israélien pour s'opposer à Yasser Arafat".
- L'ancien Premier ministre israélien Yitzak Rabin: «Soutenir et créer le Hamas a été une erreur fatale».
- Ancien expert de l’interaction avec la population arabe au sein de l’armée israélienne, le colonel David Hakam : «Le soutien d’Israël à des extrémistes comme Yassin est un péché originel, mais personne n’a pensé aux conséquences...».
- Le rabbin Avner Cohen, qui a été responsable des affaires religieuses à Gaza pendant 20 ans : «Le Hamas, à mon grand regret, est une création d'Israël».
* L’administration du président démocrate Joe Biden a versé 75 millions de dollars au Hamas au début du mois d’octobre, quelques jours seulement avant que le groupe ne lance un assaut contre Israël et après avoir appris qu’une attaque terroriste était imminente.
* Le Hamas est également financé par le Qatar depuis des décennies, avec la bénédiction d'Israël. Des mallettes de ca$h circulent de Tel-Aviv vers Gaza sous la surveillance du Mossad, les services secrets israéliens. Tout est orchestré et sous contrôle. Gilles Kepel révèle sur LCI qu'Israël a été prévenu des attaques du 7 octobre une semaine avant l'agression par les services Egyptiens.
Source : Gilles Kepel sur LCI
* Alors qu’il participait à l’attaque-surprise du 7 octobre dernier, Mohand Yasser Zeid Abu Rizq a été arrêté par l’armée israélienne à l’avant-poste de Sufa, près de Gaza. En entrevue avec le média israélien Kan, le terroriste s’en est pris aux dirigeants du Hamas. Ces derniers, pour la plupart, se trouvent au #Qatar, État pétrolier qui accueille des bureaux du Hamas. « Ils parlent au nom d’Al-Aqsa et des musulmans et restent au Qatar pendant qu’ils nous envoient ici. Ils sont à Doha pendant que nos familles sont bombardées à Gaza», a-t-il affirmé.
Source : média israélien Kan, Samedi, 21 octobre 2023
* En 2019, Netanyahu explique à son parti : "Quiconque veut contrecarrer la création d'un état Palestinien doit soutenir notre politique de renforcement du Hamas, et de transfert d'argent au #Hamas. Cela participe de notre stratégie : isoler les Palestiniens de #Gaza et ceux de #Cisjordanie."
Source : LCI
* Times of Israel du 8 octobre 2023 : « Pendant des années, les différents gouvernements dirigés par Benjamin Netanyahu ont adopté une approche qui divisait le pouvoir entre la Bande de Gaza et la Cisjordanie, en mettant à genoux le président de l’Autorité palestinienne (AP), Mahmoud Abbas, tout en prenant des mesures qui renforçaient le groupe terroriste palestinien du Hamas. L’idée était d’empêcher Abbas – ou tout autre membre du gouvernement de l’AP en Cisjordanie – de progresser vers la création d’un État palestinien. Ainsi, dans le cadre de cette tentative d’affaiblir Abbas, le Hamas est passé du statut de simple groupe terroriste à celui d’organisation avec laquelle Israël menait des négociations indirectes par l’intermédiaire de l’Égypte, et qui était autorisée à recevoir des injections de fonds de l’étranger. »


Et l'odieuse stratégie du pompier-pyromane est loin d'être nouvelle :
* En 1920, Mohammed Amin al-Husseini, sympathisant nazi assumé, fomente des troubles à Jaffa et à Naplouse contre des juifs. Il est alors arrêté et condamné à dix ans de travaux forcés par le gouvernement Palestinien. Mais en 1921, le haut-commissaire britannique, Herbert Samuel, le gracie et le choisit comme Grand Mufti de Jérusalem ! Il sera ainsi libre d'envenimer la situation entre les Juifs et les autres Palestiniens.
* En #1933, les sionistes, les banques, l'Angleterre et les autorités nazies signent l'accord #Haavara (en hébreu הסכם העברה, Heskem Haavara, littéralement « accord de transfert ») forçant les juifs à perdre leurs biens, à s'exiler en Palestine pour y récupérer les biens des Palestiniens non juifs.
60 000 Juifs allemands ont ainsi été transférés !

#LaurentMartinez
#histoire #israël #Palestine #israel