#ameaça

hudsonlacerda@diasporabr.com.br

O Servo da Otan e a Herança Nazista

"O governo de #Zelensky, como notório, é bastante influenciado por grupos #nacionalistas com tintes #nazistas", escreve #MarceloZero

29 de agosto de 2024, 17:54 h
Atualizado em 29 de agosto de 2024, 19:02 h

Como todos sabem, Zelensky era um comediante de êxito, que fazia muito sucesso criticando a corrupta classe política da #Ucrânia e seus oligarcas.

A partir de 2015, seu grupo de comediantes, o Kvartal 95, iniciou uma série televisiva intitulada “O Servo do Povo”, na qual Zelensky interpretava um simples professor do ensino médio, que ascende ao poder após uma fala sua contra a corrupção, filmada em sala de aula, se tornar “viral” na internet. A série, obviamente inspirada em alguns filmes norte-americanos, foi um sucesso.

Poucos anos depois, a vida imitou a arte e Zelensky se elegeu com o mesmo discurso de suas comédias, isto é, criticando os oligarcas e a corrupção e se apresentando como uma alternativa impoluta à “política” e ao “sistema”. Como sói acontecer nesses casos, sua campanha foi feita substancialmente pela internet, particularmente pelo Instagram.

Como também costuma acontecer nesses casos, Zelensky foi acusado das mesmas práticas que criticava. Os “Panamá Papers” revelaram que Zelensky e seu grupo de comediantes mantinham fundos em #paraísosfiscais, como Chipre, Belize e Ilhas Virgens Britânicas.

Zelensky é, assim, mais um desses #políticos “populistas de direita”, que surgem no esteio da “antipolítica”, a qual #ameaça a #democracia e suas instituições.

Até a eclosão do conflito militar na Ucrânia, Zelensky era um ilustre desconhecido, sem nenhuma influência no cenário mundial. Tornou-se celebridade midiática internacional apenas em razão desse contencioso.

Tornou-se, na realidade, uma espécie de garoto-propaganda da Otan e das narrativas geopolíticas que visam impor uma nova Guerra-Fria ao mundo e alinhamentos às chamadas “democracias”, tais como definidas e escolhidas pelos EUA.

Pois bem, nessa condição, Zelensky, insiste em agredir o #Brasil e #Lula, um estadista internacional.

De fato, suas agressões reiteradas à política externa brasileira, soberana e não-alinhada, assim como ao presidente Lula, são frequentes.

Quando foi à posse de #Milei, Zelensky, um dos poucos chefes de Estado a comparecer ao rarefeito evento, afirmou que fora porque havia sido convidado, ao contrário do que teria ocorrido na posse de Lula, para a qual não teria recebido convite. O Itamaraty logo desmentiu a fake news maliciosa.

Ele foi convidado sim, mas decidiu não comparecer. Enviou a vice-presidente da Ucrânia, Iryna Verenshchuc. O Itamaraty, obviamente, envia convite para todos os países com os quais o #Brasil mantém relações diplomáticas. Não discrimina ninguém.

Lembre-se também que, em maio de 2023, na cúpula do G7, Zelensky também decidiu não comparecer ao encontro previamente marcado com Lula. Resolveu “esnobar” nosso presidente. Depois, reclamou, sem razão alguma.

Zelensky não perde uma única oportunidade para criticar o Brasil e Lula.

Agora, numa patética entrevista com conhecida figura mediática brasileira, Zelensky, fiel à sua formação de comediante, abre um libretto giocoso de uma ópera bufa. A ópera bufa e simplista dos que dividem o mundo, de forma maniqueísta, entre o “Bem” e o “Mal”. As “democracias” e as “autocracias”. Dos que não aceitam a ideia de que um país possa ter interesses próprios, e rejeitar essa visão binária e moralista de como as relações internacionais efetivamente funcionam. Dos que atacam os que consideram que a neutralidade e a paz possam ser mais adequadas aos interesses do planeta.

La pelas tantas, o antigo “Servo do Povo”, que agora parece um #Servo da #Otan, pergunta sobre Lula:

"Ele pensa na #Rússia como se hoje ainda existisse a #UniãoSoviética. A #China é um país democrático? Não. E o que dizer sobre o Irã? É um país democrático? Não. E o que dizer da Coreia do Norte? Eles não são países democráticos. Então, o que o Brasil, um grande país democrático, faz nessa companhia?"

O aparente Servo da Otan insinua, assim, que o Brasil é “aliado de ditaduras” e estaria do lado do “Mal”.

Ora, o Brasil faz o que todo os países responsáveis fazem.

O Brasil não apoia ditaduras. O Brasil, assim como a maior parte dos outros países do mundo, mantém relações diplomáticas tanto com nações que têm democracias quanto com países que têm regimes autoritários. Os EUA, a França, o Reino Unido, o Canadá, a China etc. etc. fazem a mesma coisa que o Brasil faz.

É preciso considerar que, segundo critérios conservadores e ocidentais, muitos países do mundo não possuem um regime democrático pleno. Segundo a revista conservadora The Economist, a maior parte da população do planeta não vive em democracia. Noventa e cinco países, que somam quase 55% da população do globo vivem em regimes “híbridos” ou “autoritários”, segundo essa publicação. Na África, no Oriente Médio e no resto da Ásia, as democracias, mesmo as imperfeitas, seriam raras exceções.

Portanto, se mantivéssemos relações apenas com aqueles países que seriam considerados “democráticos”, pela opinião pública do Ocidente, excluiríamos boa parte do mundo da nossa diplomacia.

O próprio Zelensky mantém boas relações com algumas ditaduras. Recentemente, visitou a Arábia Saudita de Bin Salman, que já foi acusado, entre outras coisas, de assassinato de jornalistas.

Zelensky também visita regularmente o presidente Erdogan, da Turquia, o qual também não é considerado um “democrata”, pelos padrões ocidentais.

Assim, quando lhe convém, e quando assim autorizado pela Otan e pelos EUA, Zelensky se aproxima de “ditaduras”. O próprio Milei, que Zelensky fez questão de visitar, é um governante que não tem grande apreço por democracia e que admira a terrível ditadura militar argentina.

O governo de Zelensky, como notório, é bastante influenciado por grupos nacionalistas com tintes nazistas.

A personalidade midiática brasileira que fez a entrevista com Zelensky, #LucianoHulk, disse que foi à Ucrânia por motivos familiares. Três de seus avôs teriam fugido da #Ucrânia, em razão do #antissemitismo e do #nazismo em ascensão. Algo terrível. Nossa #solidariedade

Com efeito, na Segunda Guerra Mundial, muitos grupos de ucranianos do oeste e do centro se aliaram aos nazistas #contra a União Soviética.

Entre vários outros crimes, eles foram responsáveis pelo famoso massacre de Babi Yar contra os #judeus de Kiev e forneceram milhares de guardas para atuar nos campos de concentração nazistas do leste europeu, como #Auschwitz, por exemplo.

No referido #massacre, teriam perecido cerca de 100 mil judeus. Saliente-se que, na época, a Ucrânia tinha cerca de 2,7 milhões de judeus. A maior parte foi assassinada, ao longo do conflito.

O problema maior, contudo, reside no fato de que alguns líderes #nazistas #ucranianos desse período são vistos, hoje, na Ucrânia e pelo regime de Zelensky, como #heróis #nacionais.

Com efeito, a Ucrânia ergueu, nos últimos anos, estátuas e monumentos em homenagem a esses “nacionalistas ucranianos”, cujos legados estão indelevelmente manchados pela sua relação indiscutível com o regime nazista.

O principal deles, #StepanBandera, antigo líder da terrível Organização dos Nacionalistas Ucranianos (OUN), cujos seguidores atuaram como membros da milícia local das #SS e do exército alemão, tem várias dezenas de monumentos e de nomes de ruas que glorificam seu nome.

Ademais, teriam sido erguidas estátuas para Jaroslav Stetsko, ex-presidente da OUN, o qual escreveu: “insisto no extermínio dos judeus na Ucrânia”.

Não sei se Luciano Hulk indagou sobre esses fatos a Zelensky. Mas deveria.

O Brasil deseja manter boas relações com a Ucrânia. Mas o governo de Zelensky tem de respeitar a posição de neutralidade e em prol da paz do Brasil.

Não somos servos de ninguém.

hudsonlacerda@diasporabr.com.br

É difícil sentir empatia com as vítimas do submarino. Por Luis Felipe Miguel

Nos últimos dias, o mundo acompanhou o drama dos sujeitos que pagaram cerca de um milhão e meio de reais para passar algumas horas no fundo do mar, aglomerados dentro de uma lata sem certificação, controlada por um joystick de videogame.

O dono da empresa, que também estava no submersível, dizia em entrevistas que “segurança é apenas puro desperdício”. Manteve sua geringonça fora da regulamentação existente, afirmando que as regras eram “obscenamente seguras” e impediam a “inovação”.

Em vez disso, exigia dos passageiros que assinassem um termo que o eximia de responsabilidades.

A tentativa de resgate dos bilionários mobilizou navios, aviões e robôs submarinos, que vasculharam uma área de mais de 25 mil km². Um aparato fornecido por organizações estatais, aquelas que o dono do submersível e seus passageiros odeiam, e pago pelos contribuintes.

O esforço foi infinitamente maior do que o visto em outras situações humanitárias, mesmo que de logística bem mais simples. Mas daí as vidas em risco são de imigrantes, não de magnatas.

Os imigrantes arriscam suas vidas por desespero. E os bilionários? Por tédio, certamente, ou pela competição entre eles, que leva a ostentar a capacidade de desperdiçar enormes quantidades de dinheiro em algo absolutamente inútil e sem sentido. Gente que anda de jatinho particular porque acha que até a primeira classe dos voos comerciais é desconfortável demais resolve passar oito horas agachada numa latinha, pretensamente para ver os destroços do Titanic por uma janelinha que mais parece um olho mágico. E sabendo que arriscava a vida por isso.

Vidas vazias, vidas patéticas. Por que é tão difícil ter empatia por elas?

Não faltam memes e piadas sobre o caso. A velha ideia de que arriscar a vida por burrice é uma forma de seleção natural tem aparecido com frequência.

Mas o principal fator que torna tão difícil se comover com o destino dos bilionários é que eles não despertam este tipo de emoção.

As grandes corporações e os super-ricos que as controlam estão sempre ameaçando nossas vidas. Se dá lucro, estão prontos a deixar de lado normas de segurança, usar matéria-prima que faz adoecer, poluir a ponto de ameaça o planeta, sonegar os impostos, espoliar os trabalhadores até a morte, humilhar quem não tem dinheiro. Não prestam contas a ninguém e debocham de todos com suas extravagâncias.

Nem é de hoje. Quando a notícia do naufrágio do Titanic – cujos escombros eram o alvo da expedição do submersível que acabou implodindo – chegou aos guetos negros dos Estados Unidos, as pessoas saíram às ruas em comemoração. Os brancos ricos que haviam morrido eram os mesmos que desprezavam, todos os dias, o sofrimento deles.

É difícil sentir empatia com gente assim. Afinal, por mais que tentem nos desumanizar, continuamos todos apenas humanos.

#empatia #humanidade #riqueza #ameaça #exploração #capitalismo

faconti@joindiaspora.com

"É descoberto um enorme esquema de #Corrupção. A CPI da COVID passa a investigar e a colher provas. O que o Governo faz? Investiga a denúncia? NÃO!
O Governo vem a público e faz clara #Ameaça aos denunciantes do esquema. Ato de COVARDES!" -
RT Randolfe Rodrigues 💉 👓 - #CPIdoGenocídio -
https://twitter.com/randolfeap/status/1407814924873703429 -