‘Manifestações de chanceler israelense são inaceitáveis e mentirosas’, rebate ministro Mauro Vieira

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Em tom muito elevado, governo brasileiro diz que chanceler de Israel recorre à "distorção de declarações e a mentiras"

Por Bela Megale

20/02/2024 19h27 Atualizado 20/02/2024

O #ministro das Relações Exteriores do #Brasil, #MauroVieira, subiu o tom para responder ao tuíte do chanceler israelense, #IsraelKatz.

— As manifestações do titular da chancelaria do governo Benjamin #Netanyahu, de ontem e de hoje, são #inaceitáveis na forma, e #mentirosas no conteúdo — disse Vieira, na saída da Marina da Glória, local onde aconteceram as reuniões do #G20, no Rio, na noite desta terça-feira.

O ministro afirmou ainda que “uma chancelaria dirigir-se dessa forma a um chefe de Estado, de um país amigo, o presidente #Lula, é algo insólito e revoltante”.

— Uma Chancelaria recorrer sistematicamente à distorção de declarações e a mentiras é ofensivo e grave. É uma #vergonhosa página da #história da #diplomacia de Israel, com recurso a #linguagem #chula e #irresponsável.

O ministro das Relações Exteriores separou a atitude do governo israelense, a qual chamou de “antidiplomacia”, da atitude povo judeu.

— O povo israelense não merece essa desonestidade, que não está à altura da história de luta e de coragem do povo judeu. Em mais de 50 anos de carreira, nunca vi algo assim.

O chanceler Israel Katz escreveu um tuíte nesta tarde dizendo que a comparação que Lula fez do #massacre de palestinos em #Gaza pelo #Israel com o #nazista Adolf #Hitler foi "promíscua e delirante" e recobrou um pedido de desculpas do brasileiro.

-- O ministro Israel Katz distorce posições do Brasil para tentar tirar proveito em política doméstica. Enquanto atacou o nosso país em público, no mesmo dia, na conversa privada com nosso embaixador em Tel Aviv, afirmou ter grande respeito pelos brasileiros e pelo Brasil, que definiu como a mais importante nação da América do Sul. Esse respeito não foi demonstrado nas suas manifestações públicas, pelo contrário -- afirmou Mauro Vieira.

O chanceler brasileiro disse que "a amizade com o povo israelense remonta à formação daquele Estado, e sobreviverá aos ataques do titular da chancelaria de Netanyahu".

-- Além de tentar semear divisões, busca aumentar sua visibilidade no Brasil para lançar uma cortina de fumaça que encubra o real problema do massacre em curso em Gaza, onde 30 mil civis palestinos já morreram, em sua maioria mulheres e crianças, e a população submetida a deslocamento forçado e a punição coletiva. Isso tem levado ao crescente isolamento internacional do governo Netanyahu, fato refletido nas deliberações em andamento na Corte Internacional de Justiça. É este isolamento que o titular da chancelaria israelense tenta esconder. Não entraremos nesse jogo. E não deixaremos de lutar pela proteção das vidas inocentes em risco. É disso que se trata.

Campanha de #Lula dá 7 dicas sobre como ganhar eleitores

https://www.diariodocentrodomundo.com.br/campanha-de-lula-da-7-dicas-sobre-como-ganhar-eleitores/

A campanha do ex-presidente Lula (PT) produziu sete sugestões sobre como falar com eleitores indecisos para obter o 1,5% faltante para garantir a vitória no segundo turno. Veja quais são:

1 – Não perca #tempo discutindo com bolsonaristas convictos

Se a pessoa defende o Bolsonaro até hoje, será muito difícil virar seu voto. Foque sua energia nos eleitores indecisos ou naqueles que você já viu criticar Bolsonaro em algum momento, e ajude a garantir que não votarão nele.

2️ – Fale dos #temas que mais afastam pessoas do Bolsonaro

Pesquisas mostram que os quatro temas que mais afastam pessoas do Bolsonaro são: economia (aumento da pobreza, dos preços e da fome), pouco trabalho (passeios de jet-ski e motociatas enquanto o povo sofre), desumanidade (imitação de pessoas sem ar, ofensas a mulheres) e descaso com a vida do povo (670 mil pessoas mortas na pandemia, atrasos na compra da vacina) .

3️ – #Ataque Bolsonaro, e não seus apoiadores ou indecisos

Quando você ofende pessoas que ainda estão indecisas, isso leva elas a se afastarem de você e do Lula. Fale mal do Bolsonaro e de políticos que estão perto dele, mas não fale mal dos eleitores indecisos e nem mesmo do cidadão comum que segue Bolsonaro. Sabemos que dá muita vontade de sair xingando, mas na prática isso não funciona – precisamos trazer as pessoas para perto de nós.

4️ – Escolha as #palavras certas para criticar Bolsonaro

Pesquisas mostram que algumas palavras funcionam melhor do que outras para afastar eleitores indecisos do Bolsonaro. As que MAIS funcionam são: #Desumano, #despreparado, #irresponsável, #ladrão, #vagabundo. As que MENOS funcionam são: Genocida, assassino, miliciano, anticristo, e xingamentos com palavrões em geral. Priorize as que mais funcionam, ainda que dê vontade de usar as que menos funcionam.

5️ – Fale da sua #experiência pessoal

As pessoas se conectam muito com testemunhos pessoais. É sempre válido falar de forma ampla sobre como Bolsonaro é terrível, mas mais poderoso do que isso é falar sobre como Bolsonaro fez mal para a sua vida: Você perdeu o emprego? Não consegue mais pagar as contas? Perdeu parentes ou amigos por falta de vacina na pandemia? Está achando os preços de comida absurdos no mercado? Grave um vídeo, áudio ou escreva um texto falando sobre isso a partir do seu lugar enquanto cidadã ou cidadão.

6️ – #Ocupe espaços onde os eleitores indecisos estão

Não adianta ficar só no Twitter ou só em grupos onde a maioria das pessoas já é eleitora do Lula. Precisamos tirar votos do Bolsonaro de forma efetiva onde estão os indecisos: nos grupos de família e de colegas de trabalho, no Facebook que faz tempo que você não usa (mas ainda é a maior rede social do Brasil), nos comentários do Instagram e também criando conteúdos para o TikTok.

7 – Use o #humor

Conteúdos sérios e alarmantes para denunciar o que Bolsonaro representa são importantes, mas também cansam. O que funciona bem para compensar isso são conteúdos bem-humorados, que criticam Bolsonaro de forma leve e divertida, dando alívio cômico para a situação horrível que vivemos. Use e abuse dos memes, figurinhas e vídeos que zoam Bolsonaro.