#história

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La oposición judía a Israel es tan antigua como el sionismo

Por #JosephMassad

En agosto de 1897, Theodor Herzl intentó convocar el Primer Congreso Sionista en Munich. Sin embargo, fueron las fuerzas combinadas de un gran número de rabinos ortodoxos y reformistas -que normalmente estaban de acuerdo en muy pocas cosas- las que le desalojaron a él y a su herética organización de Múnich. Se vio obligado a convocar la conferencia al otro lado de la frontera, en Basilea (Suiza), donde difamó a los rabinos antisionistas como «los rabinos de la protesta».

Seis semanas después de la fundación de la Organización Sionista, los judíos rusos formaron el Bund (la Unión General de Trabajadores Judíos de Lituania, Polonia y Rusia) y se opusieron vehementemente y ridiculizaron el sionismo. El Bund mantuvo esta postura hasta que sus miembros fueron borrados de la existencia durante la Segunda Guerra Mundial en las brasas de las cámaras de gas y los crematorios de la Alemania nazi. Todo ello al margen de los judíos comunistas de Europa del Este y de la Unión Soviética, que condenaban el sionismo sin paliativos.

https://rebelion.org/la-oposicion-judia-a-israel-es-tan-antigua-como-el-sionismo/

#Sionismo #Zionism #história #history

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O dia em que um general israelense viu o nazismo em seu país

Em 2016, o general israelense Yair Golan fazia comparações como a feita por Lula. Intelectuais como Einstein e Arendt também compararam extrema-direita israelense com os nazistas

Euclides Vasconcelos

Revista Opera

São Paulo (Brasil)
21 de fev de 2024 às 19:05

O ano era 2016. O major-general Yair Golan — então vice-chefe do Exército de Israel, o número dois da força — fez um discurso em memória das vítimas do Holocausto. Esse teria sido só mais um dos inúmeros discursos de um militar israelense com mais de 30 anos de serviço, não fossem as palavras que chamaram a atenção do mundo inteiro. No discurso, Golan afirmou-se preocupado: “Porque se há algo que me assusta na lembrança do Holocausto, é discernir as tendências nauseantes que ocorreram na Europa em geral, e na Alemanha especificamente naquela época, 70, 80 e 90 anos atrás, e ver evidências delas aqui entre nós no ano de 2016. (...) Afinal, não há nada mais simples e fácil do que odiar o estrangeiro, não há nada mais simples e fácil do que despertar medos e intimidar, não há nada mais simples e fácil do que se tornar bestial, renunciar aos próprios princípios e tornar-se presunçoso.”

As palavras despertaram a fúria imediata das principais figuras da direita do país – incluindo o já primeiro-ministro Benjamin Netanyahu –, e Golan foi levado a se retratar. Seu discurso era uma referência ao episódio em que o soldado israelense Elor Azaria foi filmado assassinando um palestino rendido na cidade de Hebron, não uma “comparação absurda” entre os períodos e países, complementou o general dias depois. O soldado em questão, que motivara a fala, recebeu apoio de diversos setores em Israel, inclusive de ministros do governo. Acabou sendo condenado em um tribunal militar, mas cumpriu apenas metade de sua sentença. Quando saiu da prisão, tornou-se uma celebridade digna de receber férias com tudo pago e passou a oferecer sessões de aconselhamento a soldados sobre como tratar palestinos. Um coach antes da popularização da palavra; o soldado virou herói nacional depois de matar um prisioneiro rendido.

A relação estabelecida pelo general não era novidade na época e não é novidade hoje. Muitos intelectuais, políticos e homens de Estado já traçaram esse paralelo – Albert Einstein, o físico mundialmente conhecido, entre eles. Em 1948, numa carta ao The New York Times, Einstein e outros intelectuais judeus da época denunciaram as semelhanças “no recém-criado Estado de Israel” e os “métodos, filosofia política e apelo social” de organizações nazistas e fascistas. Entre os signatários da carta está Hannah Arendt, cuja crítica ao Estado de Israel é convenientemente esquecida pela gama de acadêmicos e figuras públicas que costumam venerá-la pelo papel que cumpriu na demonização da União Soviética.

Mídia NINJA / Flickr
Homem se ajoelha sobre bandeira palestina durante ato unificado em São Paulo em solidariedade à Palestina. 19/07/2014

Esse assunto voltou outra vez à tona com a fala do presidente Lula no último dia 18, na coletiva de imprensa que encerrou o giro do presidente brasileiro no continente africano. Na ocasião, Lula disse que o único paralelo histórico ao que ocorre na Faixa de Gaza é a decisão de Hitler de exterminar os judeus da Europa, recurso batizado de “solução final” da questão judaica. A reação foi imediata. Autoridades israelenses, que há quatro meses conduzem na Faixa de Gaza uma das ofensivas mais brutais do século, foram a público repudiar a declaração e ameaçar o Brasil com retaliações, solicitando apoio de outros líderes mundiais, que até agora seguem em silêncio.

No Brasil, a fala despertou uma histeria vergonhosa dos veículos de imprensa, que se comportam como verdadeiras filiais em língua portuguesa dos mais reacionários portais de Israel. Serviu também para nos ajudar a separar o joio do trigo, uma vez que muitas figuras do chamado “sionismo de esquerda”, que até então se escondiam atrás do escudo moral da “crítica a Netanyahu”, deixaram claro que, na hora que a corda aperta, são mais sionistas que de esquerda.

Foi o caso dos protestos contra a simples menção das origens coloniais do nazismo, que em plena europa empreendeu um projeto que elevou à enésima potência os brutais experimentos de dominação e escravização que por quatro séculos a Europa realizou nas suas colônias na África, América, Ásia e Oceania. Essa afirmação, que não é nenhuma novidade, pode ser lida em toda sua riqueza em autores como Aimé Césaire, Frantz Fanon, Jean-Paul Sartre, Walter Rodney e até mesmo da já citada menina dos olhos do ocidente, Hannah Arendt, que na segunda parte do seu Origens do Totalitarismo estabelece as relações entre o colonialismo, o imperialismo e os “projetos totalitários”. Ainda assim, muitos se incomodaram com essa correlação quando a fiz recentemente em uma rede social, talvez porque evidencia que o esclarecimento europeu e o liberalismo, filhos da modernidade, carregam consigo as manchas de sangue da escravidão de três continentes e do extermínio de um sem-número de povos.

Alguns dos lamentosos se incomodaram com o “grande estrago” que, segundo eles, foi feito pelo historiador italiano Domenico Losurdo, que se popularizou no Brasil por resgatar as ligações entre o horror nazista e o liberalismo da burguesia europeia, pai e mãe do colonialismo que acorrentou todo o globo num mesmo sistema econômico, o capitalismo.

Diz muito que, deparados com tal afirmação, extensamente refletida por décadas, por autores de diversos continentes, o primeiro impulso de alguns “sionistas de esquerda” seja lamentar os que trabalharam para não deixar que essa ligação caia no esquecimento. Isso me faz lembrar que, em sua resposta a Lula, o carniceiro de Tel Aviv falou em uma “linha vermelha” que teria sido cruzada pelo presidente brasileiro ao defender os palestinos massacrados em Gaza. Sem querer, ele nos deu o parâmetro para olhar à nossa volta e ver muitos que, conscientes ou não, deram um passo à frente e cruzaram eles mesmos a linha vermelha de sangue inocente, ombreando com os que sempre criticaram. Em tempos de guerra como os nossos, a frase de Hemingway sobre as trincheiras soa cada vez mais alta em todos os ouvidos, mas poucos são os que conseguem escutar:

“– Quem estará nas trincheiras ao teu lado?
– E isso importa?
– Mais do que a própria guerra.”

(*) Euclides Vasconcelos é professor e historiador. Especialista em história militar e geopolítica.

#israel #sionismo #nazismo #Gaza #história #cultura

hudsonlacerda@diasporabr.com.br

Lula nos deu uma chance de enfrentar um dilema sobre o Holocausto

#RonilsoPacheco
21/02/2024 07h34

Três dias se passaram e, no #Brasil, nós continuamos bombardeados pela repercussão da fala do presidente #Lula sobre a investida de #Israel contra o #Hamas em território palestino.

A "análise" mais repetida pela grande #imprensa no Brasil, em diferentes tons, por diferentes especialistas, sobre a fala de Lula foi basicamente que o "Holocausto dos #judeus não se compara". Sim, o #Holocausto é um doloroso referencial na nossa história. Mas por que o Holocausto seria #único? Essa não é uma pergunta de resposta simples.

Das aulas de Relações Internacionais aos comentários da grande imprensa ocidental sobre direito internacional, a naturalização do fato de o Holocausto dos judeus na segunda guerra, na #Europa, ter sido o "basta" para que o mundo elaborasse um compromisso global com os #direitos humanos, a partir de uma Declaração Universal não é trivial.

A definição territorial nas #Américas, de países como Brasil e Estados Unidos, custou a vida de mais de #70 #milhões de #indígenas. A travessia forçada pelo Atlântico dos navios #negreiros no contexto da #escravidão custou a vida de mais de #4 #milhões de #africanos e #africanas.

Em fins do século XIX, a investida colonial de Leopoldo II, da #Bélgica, assassinou mais de #10 #milhões de #homens e #mulheres no #Congo. A #Alemanha, entre 1904 e 1908, #dizimou a população da #Namíbia, os povos #Herero e #Nama. Um episódio cruel que ficou conhecido como o primeiro #genocídio do século XX.

O que dizer da própria segregação racial nos Estados Unidos, que, além de tratar pessoas negras como lixo e à margem da vida cívica, trazia junto o elemento do #linchamento. Era "comum" que pessoas negras fossem linchadas até a morte e os corpos eram pendurados em árvores.

Como o mundo #conviveu com isso, sem se reunir para encontrar uma saída e a responsabilização dos culpados?

Importante ressaltar que, sim, os #nazistas de #Hitler foram buscar nas técnicas #alemãs usadas contra a Namíbia a inspiração para desenvolver os campos de concentração. E, também, foram literalmente aos #EstadosUnidos durante a #segregação para #aprender sobre ela e ter, assim, o conhecimento técnico que ajudaria a desenvolver os #guetos para confinar os judeus.

É possível pensar a partir disso que, se a Namíbia tivesse sido o momento do "basta", ou a gestão da segregação de pessoas negras nos Estados tivessem provocado uma represália global, talvez, e apenas talvez, o próprio ambiente para que o Holocausto ocorresse na Alemanha de Hitler teria sido evitado.

Então, eu volto à pergunta anterior. O que tornou o genocídio dos judeus pela Alemanha nazista uma "barbárie real", a verdadeira "banalização do mal", enquanto todos os episódios anteriores, mesmo com características semelhantes, eram vistos e tratados como apenas " #História "?

Recorrer à imagem do Holocausto como referência não pode ser uma ofensa ao povo judeu por si só. As palavras também são alvo de disputas, dependendo do poder de imagem que elas possuam. E, neste sentido, o Holocausto tem muito #poder.

Por isso, o Holocausto é também um importante "recurso descritivo", e o episódio da fala de Lula é bem ilustrativo sobre isso. É pelo desconforto que o Holocausto causa que ele pode ser acionado como um recurso para comunicar a #gravidade, o #absurdo de algo.

O #desconforto causado pela comparação da #escravidão com o #Holocausto parece ser a chave para que alguém, principalmente uma pessoa #branca, consiga captar que escravidão não diz respeito apenas a pessoas negras forçadas a trabalhar, exploradas por senhores brancos. Como o Holocausto, a escravidão era sobre gente tratada como lixo, bestializadas, com a dignidade humilhada, torturada com trabalhos forçados e cruelmente executada depois.

Nem tudo pode ser comparável ao Holocausto. Nem toda comparação é válida. Mas nem toda comparação é uma diminuição da dor e do sofrimento do povo judeu.

#Lula foi muito #específico no uso da #comparação. Sua crítica foi ao exército de Israel e à forma como Netanyahu e seus generais conduzem o conflito. A crítica de Lula está correta, e parece que grande parte dos líderes globais entenderam exatamente isso. O Holocausto é único para os judeus. E isso deve ser respeitado.

Mas tratar o Holocausto como único na História, incomparável com o #extermínio em massa de qualquer outro povo, uma espécie de propriedade exclusiva, não é interessante nem mesmo para o povo judeu.

É um #excepcionalismo que, no limite, expõe o quanto alguns sofrimentos na história são mais importantes e envolvem #vidas que realmente #valem #mais do que #outras. O Holocausto é um mal histórico que assume múltiplas formas na história atravessando povos distintos.

O que também pode forjar o elo de #solidariedade entre os povos oprimidos e perseguidos pelos senhores da guerra. Como o povo palestino pode estar sofrendo agora sob Netanyahu.

#israel #Palestina #Palestine #genocídio

hudsonlacerda@diasporabr.com.br

‘Manifestações de chanceler israelense são inaceitáveis e mentirosas’, rebate ministro Mauro Vieira

https://oglobo.globo.com/blogs/bela-megale/post/2024/02/manifestacoes-de-chanceler-israelense-sao-inaceitaveis-e-mentirosas-rebate-ministro-mauro-vieira.ghtml

Em tom muito elevado, governo brasileiro diz que chanceler de Israel recorre à "distorção de declarações e a mentiras"

Por Bela Megale

20/02/2024 19h27 Atualizado 20/02/2024

O #ministro das Relações Exteriores do #Brasil, #MauroVieira, subiu o tom para responder ao tuíte do chanceler israelense, #IsraelKatz.

— As manifestações do titular da chancelaria do governo Benjamin #Netanyahu, de ontem e de hoje, são #inaceitáveis na forma, e #mentirosas no conteúdo — disse Vieira, na saída da Marina da Glória, local onde aconteceram as reuniões do #G20, no Rio, na noite desta terça-feira.

O ministro afirmou ainda que “uma chancelaria dirigir-se dessa forma a um chefe de Estado, de um país amigo, o presidente #Lula, é algo insólito e revoltante”.

— Uma Chancelaria recorrer sistematicamente à distorção de declarações e a mentiras é ofensivo e grave. É uma #vergonhosa página da #história da #diplomacia de Israel, com recurso a #linguagem #chula e #irresponsável.

O ministro das Relações Exteriores separou a atitude do governo israelense, a qual chamou de “antidiplomacia”, da atitude povo judeu.

— O povo israelense não merece essa desonestidade, que não está à altura da história de luta e de coragem do povo judeu. Em mais de 50 anos de carreira, nunca vi algo assim.

O chanceler Israel Katz escreveu um tuíte nesta tarde dizendo que a comparação que Lula fez do #massacre de palestinos em #Gaza pelo #Israel com o #nazista Adolf #Hitler foi "promíscua e delirante" e recobrou um pedido de desculpas do brasileiro.

-- O ministro Israel Katz distorce posições do Brasil para tentar tirar proveito em política doméstica. Enquanto atacou o nosso país em público, no mesmo dia, na conversa privada com nosso embaixador em Tel Aviv, afirmou ter grande respeito pelos brasileiros e pelo Brasil, que definiu como a mais importante nação da América do Sul. Esse respeito não foi demonstrado nas suas manifestações públicas, pelo contrário -- afirmou Mauro Vieira.

O chanceler brasileiro disse que "a amizade com o povo israelense remonta à formação daquele Estado, e sobreviverá aos ataques do titular da chancelaria de Netanyahu".

-- Além de tentar semear divisões, busca aumentar sua visibilidade no Brasil para lançar uma cortina de fumaça que encubra o real problema do massacre em curso em Gaza, onde 30 mil civis palestinos já morreram, em sua maioria mulheres e crianças, e a população submetida a deslocamento forçado e a punição coletiva. Isso tem levado ao crescente isolamento internacional do governo Netanyahu, fato refletido nas deliberações em andamento na Corte Internacional de Justiça. É este isolamento que o titular da chancelaria israelense tenta esconder. Não entraremos nesse jogo. E não deixaremos de lutar pela proteção das vidas inocentes em risco. É disso que se trata.

fa@venera.social

Resuminho da #História recente do 🇧🇷 #Brasil -
"Deram golpe dizendo que era pra ajudar #Pobres. #Ricos ficaram milionários. Fizeram #ReformaTrabalhista dizendo que geraria #Empregos. Gerou #Escravos. Criaram #TetoDeGastos dizendo que era pra ajudar o povo. Gerou #Miséria. Elegeram o #Inelegível dizendo que era para salvar o país. #700mil #Morreram." -
RT @PedroRonchi2 -

https://twitter.com/PedroRonchi2/status/1753946100224909819 -