#100

katherinebond@diasp.org

Happy 100th birthday, Jimmy Carter. He’s lived long enough to vote for Harris, as he wished.

Here’s a little known story about his heroism while in the navy. This man lived a good life that contributed to the world. He won a Nobel Peace Prize. His work in Habitat for Humanity is inspiring. It goes on…

https://www.snopes.com/fact-check/jimmy-carter-nuclear-meltdown/
#jimmycarter #100

digit@iviv.hu
mikhailmuzakmen@pod.geraspora.de

for James Baldwin

Meshell Ndegeocello: Tiny Desk Concert

Experiencing all of the Tiny Desks this Black Music Month has made many of my dreams come true, and Meshell Ndegeocello’s performance was no exception. For 30 years the Grammy-winning artist’s music has cast an unflinching gaze on love, race, sexuality and religion. Her new album out in August, No More Water: The Gospel of James Baldwin, zooms out to focus on the love of humanity as inspired by the writer and civil rights activist. Her performance includes three songs from that album, starting with “Travel,” which features Kenita Miller’s swirling whispers alongside Jake Sherman’s organ and Ndegeocello’s bass, which ushers us into her church service. “Thus Sayeth The Lorde,” references the writings of Audre Lorde: “If I did not define myself for myself, I’d be crunched into other people’s fantasies for me and eaten alive".....” (Nikki Birch)
#culture #art #politics #author #poet #activist #100

hudsonlacerda@diasporabr.com.br

Taxa do príncipe: empresa da “família imperial” faturou R$ 5 milhões

#Brasil #monarquia #república #mamata #Petrópolis #laudêmio

Hoje, a companhia imobiliária é presidida por Afonso de Bourbon de Orleans e Bragança. A diretoria da empresa também é composta por Francisco de Orleans e Bragança e Pedro Carlos de Bourbon de Orleans e Bragança, segundo dados públicos da Receita Federal.

Juntos, eles recebem #R$ #100,9 #mil #por #mês apenas de honorários, o equivalente a R$ 1,21 milhão por ano.

Receita da companhia dos herdeiros de dom Pedro foi de R$ 5,1 milhões em 2020, revelam documentos obtidos pelo Metrópoles

22/02/2022 2:00,atualizado 22/02/2022 11:56

Moradores observam estragos da chuva em Petropolis RJLuciano Belford/Especial Metrópoles

A Companhia Imobiliária de Petrópolis (CIP), empresa dos herdeiros da família imperial do Brasil que administra a chamada “taxa do príncipe” cobrada em Petrópolis, no Rio de Janeiro, teve faturamento de R$ 5,161 milhões em 2020.

Desse total, R$ 4,883 milhões foram das chamadas receitas operacionais, provenientes da atividade principal da empresa.

O valor é cerca de 3% maior que o de 2019. Naquele ano, a companhia teve receita anual de R$ 5,028 milhões, sendo R$ 4,827 milhões da área operacional. Apenas nos dois últimos anos, portanto, a empresa faturou R$ 10,189 milhões. Os dados fazem parte do balanço mais recente da CIP, segundo registros da Junta Comercial do Rio de Janeiro, ao qual o Metrópoles teve acesso.

A “taxa do príncipe”, ou laudêmio, é recolhida no centro e em alguns bairros mais valorizados de Petrópolis, cidade que tem sofrido uma tragédia devido às chuvas nas últimas semanas. Ao menos 180 pessoas morreram e 116 estão desaparecidas.

Na prática, quem comercializa imóvel na área da antiga Fazenda Imperial deve repassar uma taxa de 2,5% do valor da venda aos descendentes da família.
Vista de cima do centro de Petrópolis à noite-Metrópoles

Na Câmara dos Deputados, tramitam alguns projetos de lei que tentam acabar com a cobrança. Um dos mais recentes é o PL 553/2020 do deputado federal Rogério Correia (PT) Divulgação
Rua de Petrópolis com vista para o morro e três pessoas andando na rua-Metrópoles

Desde a vigência do Império no Brasil até os dias atuais, alguns moradores de Petrópolis (RJ), região atingida por fortes chuvas, pagam uma taxa imobiliária à família real brasileiraAline Massuca/Metrópoles
Dom Pedro II posa para pintura. Ele tem cabelo e barba brancos-Metrópoles

Criado pelo imperador dom Pedro II, em 1847, o laudêmio ou “taxa do príncipe” é um imposto recolhido em alguns pontos da localidade fluminense
Desenho em preto e branco ilustra a Fazenda Córrego Seco, em Petrópolis

A taxa foi instituída quando o imperador teve a ideia de distribuir lotes de terra da região a imigrantes alemães. O objetivo era colonizar as terras da então Fazenda do Córrego Seco, comprada em 1830 por seu pai, dom Pedro IReprodução/Museu Imperial
Vista do Palácio Imperial, em Petrópolis-Metrópoles

O tributo determina que quando um imóvel localizado no terreno onde ficava a Fazenda do Córrego Seco muda de dono, uma taxa de 2,5% do valor da venda deve ser paga aos descendentes de parte da antiga família imperial Orleans e Bragança no BrasilMuseu Imperial
Ilustração colorida de Dom Pedro II vestindo terno preto-Metrópoles

A cobrança do laudêmio é destinada aos habitantes do centro e de outros bairros mais valorizados de Petrópolis, onde foi enterrado o ex-imperador do BrasilReprodução
Vista da Companha Imobiliária de Petrólis, antiga casa da princesa Isabel. A casa é pintada de rosa e branco com várias janelas e um jardim

O valor tem de ser pago à vista à Companhia Imobiliária de Petrópolis, entidade administrada pelos descendentes de dom Pedro II. Caso contrário, o comprador, a quem cabe o pagamento da taxa, não recebe a escritura definitiva do imóvel adquiridoReprodução
Sala de música do Museu Imperial com cadeiras e instrumentos musicais-Metrópoles

Segundo o site de Luiz Philippe de Orleans e Bragança, o valor tem um investimento específico. "Boa parte do laudêmio pago ao ramo de Petrópolis é utilizado na conservação de prédios históricos e públicos de Petrópolis, como o Palácio Imperial"Divulgação/Museu Imperial
Vista de cima da rua principal de de Petrópolis-Metrópoles

Em entrevista ao site Aventuras na História, o ex-vereador de Petrópolis Anderson Juliano disse que a existência da taxa é respaldada pela legislação federalReprodução/TV Globo
Arco de entrada da cidade de Petrópolis nas cores rosa e branco

O laudêmio não é uma exclusividade da família imperial nem cobrado apenas em Petrópolis. Em outras regiões do Brasil, há quem tenha que pagar taxa à Igreja Católica ou à UniãoPrefeitura de Petrópolis
Vista de cima do centro de Petrópolis à noite-Metrópoles

Na Câmara dos Deputados, tramitam alguns projetos de lei que tentam acabar com a cobrança. Um dos mais recentes é o PL 553/2020 do deputado federal Rogério Correia (PT) Divulgação
Rua de Petrópolis com vista para o morro e três pessoas andando na rua-Metrópoles

Desde a vigência do Império no Brasil até os dias atuais, alguns moradores de Petrópolis (RJ), região atingida por fortes chuvas, pagam uma taxa imobiliária à família real brasileiraAline Massuca/Metrópoles
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Hoje, a companhia imobiliária é presidida por Afonso de Bourbon de Orleans e Bragança. A diretoria da empresa também é composta por Francisco de Orleans e Bragança e Pedro Carlos de Bourbon de Orleans e Bragança, segundo dados públicos da Receita Federal.

Juntos, eles recebem R$ 100,9 mil por mês apenas de honorários, o equivalente a R$ 1,21 milhão por ano.
Pedro Carlos de Bourbon de Orleans e Bragança

Pedro Carlos de Bourbon de Orleans e BragançaReprodução/ Secretaria de Esportes do RJ
Francisco Orleans e Braganca

Francisco Orleans e BragancaReprodução/ Redes sociais
Pedro Carlos de Bourbon de Orleans e Bragança

Pedro Carlos de Bourbon de Orleans e BragançaReprodução/ Secretaria de Esportes do RJ
Francisco Orleans e Braganca

Francisco Orleans e BragancaReprodução/ Redes sociais
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Esse valor foi definido na última Assembleia Geral Ordinária, realizada em 17 de março de 2021. A definição do honorário, em vigor até abril deste ano, gerou controvérsia na família. Os sócios minoritários votaram contra a bolada de R$ 100,9 mil por mês para os diretores da companhia.

Não se sabe qual o valor exato arrecadado pelos descendentes da antiga família imperial por meio da “taxa do príncipe”, mas a receita operacional da empresa pode dar uma dimensão disso. A Prefeitura de Petrópolis informou que não tem qualquer ingerência ou participação na arrecadação do valor.

Ao Metrópoles o ex-vereador de Petrópolis Anderson Juliano afirmou ter tentado de várias maneiras obter a quantia, mas nunca teve sucesso.

Nas notas explicativas às demonstrações contáveis da empresa, os diretores da CIP não detalham o faturamento específico com o laudêmio. No entanto, a receita operacional engloba a exploração de imóveis e “direitos reais sobre eles”; a locação de parte da sede da empresa para eventos; e o aforamento de terras.

Arte/ Metrópoles

Como mostrou o jornal Folha de S. Paulo, a gestão da taxa do príncipe rachou a autointitulada família imperial, e a briga chegou à Justiça.

Quatro herdeiros tentam obrigar os demais sócios da empresa a comprar suas partes do patrimônio, cujo valor ainda não foi estimado. As divergências sobre a administração da empresa ocorrem há décadas. Eles criticam as contas da empresa e a atuação dos sócios majoritários.

O bisneto da princesa Isabel e chefe da Casa Real de Portugal, dom Duarte Pio de Bragança, está entre os sócios minoritários insatisfeitos.
Outro lado

Procurado, o advogado da Companhia Imobiliária de Petrópolis (CIP), Arthur Tostes, afirmou que a reportagem deveria contatar a diretoria da empresa.

O Metrópoles não conseguiu, no entanto, contato com o diretor-presidente da empresa, Afonso de Bourbon de Orleans e Bragança, mesmo tendo ligado diversas vezes no telefone da companhia desde a última sexta-feira (18/2).

O mesmo direcionamento foi dado pelo presidente do Conselho Fiscal da companhia, Jarbas Barsanti. Ele afirmou não poder repassar informações sobre a CIP.

Representante dos sócios minoritários da empresa, o advogado Felipe Hermanny foi procurado, mas não retomou contato da reportagem. O advogado Marcelo Pedrosa, representante de dom João Orleans e Bragança, também não atendeu o pedido de entrevista.

Colaborou Claudia de Jesus, pós-graduanda em jornalismo investigativo pelo IDP.

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