#morte

hudsonlacerda@diasporabr.com.br

Diretor israelense recebe ameaças de morte após autoridades chamarem Festival de Berlim de 'antissemita'

Yuval Abraham critica as autoridades alemãs, e argumenta que a declaração desmerece a gravidade do termo 'antissemitismo' e expõe vidas judaicas a riscos.

https://oglobo.globo.com/cultura/filmes/noticia/2024/02/28/diretor-israelense-recebe-ameacas-de-morte-apos-autoridades-chamarem-festival-de-berlim-de-antissemita.ghtml

28/02/2024 09h23 Atualizado 28/02/2024

Um #diretor de #cinema #israelense que conquistou um dos principais prêmios no Festival de #Berlim afirmou que a descrição da cerimônia de premiação por autoridades alemãs como "antissemita" resultou em #ameaças de morte e intimidação física de membros de sua #família, levando-o a adiar seus planos de retornar a #Israel. Yuval Abraham, de 29 anos, recebeu no sábado o prêmio de melhor documentário da #Berlinale por "No Other Land", que aborda a #erradicação de #vilarejos #palestinos em Masafer Yatta, na #Cisjordânia.

O #discurso de aceitação de Abraham, no qual ele denunciou uma "situação de apartheid" e pediu um #cessar-fogo em #Gaza, foi um dos vários momentos durante a cerimônia de encerramento em que cineastas expressaram solidariedade com a #Palestina. Isso gerou indignação na #mídia #alemã no dia seguinte, com vários políticos alegando que os discursos haviam sido "antissemitas".

"Estar em solo alemão como filho de sobreviventes do #Holocausto e pedir um cessar-fogo - para então ser rotulado como #antissemita, não é apenas #ultrajante, mas também literalmente coloca #vidas #judaicas em perigo", disse Abraham ao jornal inglês "The Guardian". "Não sei o que a #Alemanha está tentando fazer conosco. Se esta é a maneira da Alemanha lidar com sua culpa pelo Holocausto, estão esvaziando tudo de significado."

A avó de Abraham nasceu em um campo de concentração e a maior parte da família de seu pai foi morta no Holocausto. Ele pretendia voltar a Israel no dia seguinte à cerimônia de encerramento, mas mudou de planos durante uma parada na Grécia, quando soube que parte da imprensa israelense estava descrevendo seu discurso como antissemita, citando autoridades alemãs. Além de receber #ameaças de #morte nas redes sociais, Abraham disse que várias pessoas apareceram na casa de familiares em Israel, forçando-os a sair do local por medo.

"Você pode criticar nosso discurso de aceitação, pode dizer que deveríamos ter mencionado os eventos de 7 de outubro - tudo isso é legítimo", argumenta o cineasta. "Mas a Alemanha está usando um termo criado para proteger judeus, não apenas para silenciar os palestinos, mas também para #silenciar #judeus e #israelenses críticos da ocupação e que usam a palavra #apartheid. Isso também é perigoso porque desvaloriza o termo antissemitismo."

hudsonlacerda@diasporabr.com.br

Um libelo contra Herodes

#FernandoBrito #Tijolaço

A entrevista de Antônio Barra Torres, presidente da #Anvisa, ao jornal O Globo, é um dos libelos mais duros que já se fez a um governo e, um dia, será usado nos tribunais deste país.

Em três “perguntas” ele atira sobre o governo Bolsonaro e seu ministro da #Saúde a responsabilidade consciente pela #morte de crianças (e de adultos) por conta da #Covid-19.

“O ministério [ da Saúde] precisa apresentar à sociedade a justificativa do porquê de nós mantermos inalterada uma estatística macabra. Nós temos 301 crianças mortas na faixa de 5 a 11 anos desde a chegada da Covid até o início de dezembro. Nesses 21 meses, numa matemática simples, nós teríamos um pouquinho mais de 14 mortes de crianças ao mês, praticamente uma a cada dois dias.”

“Se (a consulta pública, usada pelo Ministério para adiar a #vacinação infantil) é uma ferramenta tão necessária, por que não foi usada em relação às outras faixas etárias, às outras vidas?”

A terceira pergunta é sobre as opiniões de pessoas que não trabalham com a análise vacinal: de que maneira isso pode influenciar numa decisão que é eminentemente técnica?

Torres termina as perguntas com uma direta e simples: “o que mais falta” para se iniciar a vacinação das crianças, uma vez que todas as entidades médicas e sanitárias a aprovaram?

Torres responsabiliza diretamente Jair Bolsonaro de instigar as #ameaças que os funcionários da Anvisa recebem, todos os dias, e que já somam mais de 170:

Tivemos uma [manifestação presidencial] em 16 de dezembro, que foi o pedido, dito por ele oficioso, quanto a nomes de envolvidos. A frase em si, palavra após palavra, se retirada do contexto, pode parecer apenas o exercício do supremo mandatário do país, no livre direito, de solicitar a informação que julgar necessária. Mas, quando essa frase é colocada no contexto, na entonação e em tudo o que foi dito naquela live, se entende que a intenção não era essa. Não era uma intenção apenas de saber os nomes.(…) No dia 19 de dezembro, o senhor presidente disse que é “inacreditável o que a Anvisa fez”, ou seja, reitera o sentido que deu na declaração do dia 16. Não há dúvida quanto ao que ocorreu nessa sequência de duas declarações, com intervalo de três dias, em que as ameaças se tornaram ainda mais profusas.

Como aqui já se fez, Torres compara as mortes pela Covid com acidentes aéreos;

Nós estamos com um avião caindo por dia de óbitos de Covid-19 em todas as faixas etárias. Imagina você como repórter noticiar na segunda-feira “um avião caiu”. Aí você, na terça-feira, diz de novo: “um avião caiu”. Na quarta-feira, você diz de novo: “um avião caiu”. Na quinta-feira, você diz de novo: “um avião caiu”. Estou sendo repetitivo para que as pessoas entendam o que estamos falando. É irresponsável dizer que a pandemia acabou. Quem diz isso deveria falar à família dos mortos desses aviões que caem todo dia. Todo dia um avião cai em território nacional…

O diretor-presidente da Anvisa diz que não são casuais estas situações inexplicáveis: para ele, há um “perfeito alinhamento político” entre o que faz (e deixa de fazer) o Ministério da Saúde e a vontade do presidente da República.

Em qualquer país do mundo, o que diz Barra Torres tem densidade suficiente para que se abram processo contra Jair Bolsonaro e Marcelo Queiroga por crime de responsabilidade contra o direito essencial à Saúde.

É público, está num grande jornal, o que falta para que o Ministério Público abra inquérito para que se respondam as perguntas formuladas por Barra Torres. É claro, porém, que não irá a lugar nenhum, mesmo que se vá bater ao STF pedindo que se apurem e atribuam as responsabilidade pela inação do presidente e de seu ministro.

Ao menos, não agora. Mas, amanhã, o libelo de Barra Torres há de ser ouvido num tribunal.

faconti@joindiaspora.com

Jair #B0ls0naro (sem partido) festeja #1000dias de governo com #Pobreza, #Inflação, #Fome e #Morte -
https://noticias.uol.com.br/colunas/leonardo-sakamoto/2021/09/26/bolsonaro-festeja-1000-dias-de-governo-com-pobreza-inflacao-fome-e-morte.htm -
Via UOLNoticias -
"...14,4 milhões de #Desempregados, 19,1 milhões de #Famintos e quase 600 mil #Mortos por #Co vid19, com uma cesta básica que #Subiu 34% nos últimos 12 meses, em Brasília, e 26%, em Porto Alegre, #Gasolina que ultrapassa R$ 7 em muitas cidades e o risco de #Apagões até dezembro. Até aqui, o legado bolsonarista é um Brasil mais pobre, mais faminto, mais desesperançoso... -

faconti@joindiaspora.com

É inaceitável que não se fale sobre #Reinfecção, #Internação e #Morte entre os já #Vacinados -
https://outline.com/gtL29a -
RT Bê Neviani - RT Claudio (aglioeolio) - #Co vid19 -
"...Esses dados são, por lei, comunicados à Anvisa e desaparecem lá dentro. A imprensa se acovarda e não exige acesso. A razão é que, caso os dados mostrarem que uma vacina é inferior a outra, a população pode preferir um imunizante ou outro. E como as vacinas, por incrível que pareça, estão associadas a diferentes grupos políticos, isso dará munição para a disputa eleitoral. Todos sabemos que vacina tomamos, mas se soubermos os riscos que corremos após a vacinação, podemos nos precaver de maneira diferente..." -