#tortura

hudsonlacerda@diasporabr.com.br

Reformatório Krenak (2016)

https://youtube.com/watch?v=Qpx8nKVXOAo&

Criado durante a ditadura militar, o reformatório funcionou de 1969 a 1972. Era um local oficial de prisão, tortura, trabalho escravo e violação de direitos dos indígenas. O processo de degradação da comunidade contemplou ainda a criação de uma guarda rural composta de indígenas, deturpando as características culturais dos Krenak e transformando as vítimas em algozes de seus pares.

#crime #tortura #perseguição #ditadura #indígenas #MinasGerais #Brasil #milicos #milicagens

hudsonlacerda@diasporabr.com.br

Vlado, Jornalista morto pelo regime militar

#VladimirHerzog

1937 - Osijsk (Iugoslávia)
25/10/1975 - São Paulo (Brasil)
Daelcio Freitas
Da Redação, em São Paulo

#Jornalista, #professor da USP (Universidade de São Paulo) e #teatrólogo, Vlado Herzog nasceu em 1937 na cidade de Osijsk, #Iugoslávia. Filho de Zigmund Herzog e Zora Herzog, imigrou com os pais para o #Brasil em 1942. A família saiu da #Europa fugindo do #nazismo.

#Vlado foi criado em #SãoPaulo e se naturalizou brasileiro. Fez #Filosofia na #USP e tornou-se jornalista do jornal O Estado de S. Paulo em 1959.

Nesta época, #Vlado achava que o #nome soava exótico nos trópicos e #resolveu passar a assinar #Vladimir. No início da década de 60, casou-se com #Clarice. Com o #golpe militar de 1964, o casal resolveu passar uma temporada na #Inglaterra e Vladimir conseguiu trabalho na BBC de Londres. Lá, tiveram dois filhos, Ivo e André. Em 1968, a família voltou ao Brasil. Vlado trabalhou um ano em publicidade, depois na editoria de #cultura da revista Visão. Em 1975, foi escolhido pelo Secretário de Cultura de SP, José Mindlin, para dirigir o jornalismo da #TVCultura.

A morte

Na noite do dia 24 de outubro de 1975, o jornalista apresentou-se na sede do DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informações/ Centro de Operações de Defesa Interna), em São Paulo, para prestar esclarecimentos sobre suas ligações com o #PCB (Partido Comunista Brasileiro). No dia seguinte, foi morto aos 38 anos.

Segundo a versão oficial da época, ele teria se enforcado com o cinto do macacão de presidiário. Porém, de acordo com os #testemunhos de Jorge Benigno Jathay Duque Estrada e Rodolfo Konder, jornalistas presos na mesma época no DOI/CODI, Vladimir foi #assassinado sob torturas.

Como #Herzog era #judeu, o Shevra Kadish (comitê funerário judaico) recebeu o corpo e, ao prepará-lo para o funeral, o rabino percebeu que havia #marcas de #tortura no corpo do jornalista, prova de que o suicídio tinha sido forjado.

Em 1978, o legista Harry Shibata confirmou haver assinado o #laudo necroscópico da vítima - na qualidade de segundo perito - #sem examinar ou sequer ver o corpo. Contrariando os depoimentos de torturas e violências cometidas no interior do DOI-Codi, Shibata reconheceu que esteve algumas vezes naquele órgão para medicar presos, mas que os únicos casos que constatou foram de "micoses, gripes e similares".

Em 1978, a #Justiça responsabilizou a União por prisão ilegal, tortura e morte do jornalista. Em 1996, a Comissão Especial dos Desaparecidos Políticos reconheceu que Herzog foi assassinado e decidiu conceder uma indenização para sua família.

A morte de Herzog foi um marco na #ditadura #militar (1964 - 1985). O triste episódio paralisou as redações de todos os jornais, rádios, televisões e revistas de São Paulo. Os donos dos veículos de comunicação fizeram um acordo com os jornalistas. Todos trabalhariam apenas uma hora, para que os jornais e revistas não deixassem de circular, e as emissoras de rádio e televisão continuassem com suas programações.

No dia 31 de outubro de 1975, foi realizado um culto ecumênico em memória de Herzog na Catedral da Sé, do qual participaram 8.000 pessoas, num protesto silencioso contra o regime.

No dia 17 de outubro de #2004, o caso voltou à mídia de forma chocante. O #jornal Correio Braziliense publicou #supostas #fotos inéditas do jornalista, nu, antes de ser morto sob custódia do Exército. Dias depois, o secretário de #Direitosumanos, ministro Nilmário Miranda, divulgou uma nota afirmando que as fotos #não #eram do jornalista.

Antes da revelação da #autenticidade das fotos, porém, o episodio havia causado um mal-estar entre o presidente Luiz Inácio #Lula da Silva e os militares, que publicaram nota dizendo que "as medidas tomadas pelas forças legais foram uma legítima resposta à violência dos que recusaram o diálogo".

Irritado, o #presidente da República considerou a nota "impertinente, equivocada e inoportuna" e exigiu #retratação pública do comandante da Força, general Francisco Albuquerque.

A #retratação, de cinco parágrafos, teve linha oposta à nota anterior. Dizia que o Exército lamentava a morte do jornalista Vladimir Herzog e que não queria reavivar "fatos de um passado trágico que ocorreram no Brasil".

ximoberna@pod.geraspora.de

🗣️ “Hi ha gent que es pensa que ja no es tortura i no és veritat”

Entrevista al president de l’associació Memòria contra la Tortura, detingut durant l'operació Garzón, que va començar ara fa trenta anys

https://www.vilaweb.cat/noticies/ramon-pique-tortura-operacion-garzon-30-anys/

via @VilaWeb@mastodont.cat

#REPRESSIÓ #tortura #HumanRights

faconti@joindiaspora.com

Ainda sobre o dia de #Finados ✨ , relembre os [oficialmente] 434 mortos e desaparecidos da #Ditadura -
A lista foi publicada no relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV), em 2014. Dessas 434 pessoas, 210 eram consideradas desaparecidas -
http://bit.ly/2C86RkA - #DiaDeFinados -
RT Memorial da Democracia - #Assassinatos #Tortura -

[ Já esteve aqui. É tão bom que voltou ] - 2019 -
Lembre que esses 434 são aqueles de quem temos alguma prova. Só no cemitério de #Perus havia mais de #1000Cadáveres -

gorgiareloaded@pod.mttv.it

LA POLITICA DELLA CRUDELTÀ

Kate Millett, piú nota per “La politica sessuale” dedica questo suo lavoro a tutti i prigionieri politici, passati, presenti e futuri. Il saggio è incentrato sulla tortura, ben lungi dall’essere scomparsa.

“Gli Stati che praticano la tortura ricorrono anche a finzioni e convenienze legali, gli ormai consueti statuti di “emergenza”, che sospendono i diritti costituzionali, compreso l’atto di habeas corpus, e facilitano l’arresto, la detenzione e l’interrogatorio, circostanze create per la pratica della tortura. Eppure la tortura stessa rimane proibita, quindi segreta, quindi ancora più potente. La tortura è l’atto ultimo del potere statale. Arrogando a se stesso la capacità di torturare i suoi cittadini, lo Stato ha assunto il potere assoluto su di loro. Se, oltre agli altri suoi poteri sulla persona - arresto, confinamento, processo, giudizio e sentenza - aggiunge anche la tortura, esso annienta.”

“States which practice torture also resort to legal fictions and conveniences, the by now customary “emergency” statutes, which suspend constitutional rights, including the writ of habeas corpus, and facilitate arrest, detention, and interrogation, circumstances created for the practice of torture. Yet torture itself remains forbidden, therefore secret, therefore more powerful still. Torture is the ultimate act of state power. In arrogating to itself the capacity to torture its citizens, the state has assumed absolute power over them. If, in addition to its other powers over the person—arrest, confinement, trial process, judgment, and sentence—it adds torture as well, it annihilates.”

https://appuntidalleserateinsonni.wordpress.com/2021/01/01/la-politica-della-crudelta/?fbclid=IwAR2H5qm1c8_4MmV1v4VRf5zkDS7bZ8H1BhzHT_LrPN6NGnyv31keKIzL918

#politica
#tortura