#guerra
NÃO DEU NO NYT: 11/9. Por que atentado às Torres Gêmeas sumiu das manchetes 23 anos depois?
A mais espetacular notícia do novo milênio parece hoje notícia do milênio passado
#imperialismo #mentiras #crime #guerra #EUA #USA #Guantánamo #Afeganistão #Iraque #Bush #Obama
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Marcelo Zero: Trump promete ser pior do que Biden
https://www.viomundo.com.br/politica/marcelo-zero-trump-promete-ser-pior-do-que-biden.html
Israel é acusado de usar fósforo branco contra civis no sul do Líbano; ONGs denunciam ‘crime de guerra’
Human Rights Watch registrou uso de munições por israelenses em pelo menos 17 municípios do país desde outubro
##israel #genocídio #crime #guerra #colonialismo #sionismo #é #nazismo
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#Palestina vive #genocídio #maior que o da 2ª #Guerra Mundial
https://fepal.com.br/palestina-vive-genocidio-maior-que-o-da-2a-guerra-mundial/
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Jeferson Miola: Lula tem razão; Rafah é o Gueto de Varsóvia de Israel - Viomundo
Lula tem razão: Rafah é o Gueto de Varsóvia de Israel
Por Jeferson Miola, em seu blog
Na contramão de líderes das potências mundiais cúmplices ou omissos com a ofensiva #genocida de #Israel, o presidente #Lula honrou a #dignidade humana e #denunciou, com coragem e destemor, o #Holocausto palestino que está sendo executado pelo regime #nazi-sionista de #Apartheid.
Lula afirmou que “na Faixa de Gaza não está acontecendo uma guerra, mas um #genocídio. Não é uma #guerra entre soldados e soldados. É uma guerra entre um Exército altamente preparado e [contra] mulheres e crianças”.
“O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando #Hitler decidiu matar os #judeus”, complementou.
Em artigo comovente e dilacerante no jornal O Globo [18/2], a jornalista e documentarista Dorrit Harazim relata a realidade tétrica na Faixa de Gaza.
“Dados levantados pela Save the Children apontam para mais de dez crianças mutiladas por dia, com a perda de uma ou ambas as pernas. Isso há quatro meses. E talvez já chegue a 25 mil o número das que perderam ao menos um dos pais na guerra”, escreveu.
A cifra é macabra: Israel já assassinou mais de 12 mil crianças palestinas, uma a cada 13 minutos. E deixou outras milhares delas aleijadas, mutiladas e órfãs.
Segue Dorrit: as crianças “emergem mudas de algum escombro, cobertas de pó e sangue. Não choram, não demonstram medo. Estão em choque, à deriva na devastação geral. Inicia-se então uma labiríntica procura por alguma família aparentada capaz de acolher mais uma infância em ruínas. Às que têm a sorte de continuar com algum colo de mãe ou presença de pai/tio/avô por perto, as sequelas previsíveis são inomináveis”.
A jornalista cita relato horroroso da pediatra americana Seema Jilani, assessora sênior do Comitê Internacional de Resgate, que passou duas semanas no Hospital Al-Aqsa de Khan Yunis e que, nas primeiras horas de plantão, teve de atender um bebê de 12 meses que havia sido vitimado por um bombardeio israelense.
A médica disse que o bebê “tinha o braço e a perna direita arrancados por uma bomba. A fralda estava ensanguentada e se mantinha no lugar, apesar de não haver mais perna. Eu o tratei primeiro no chão, pois não havia macas disponíveis (…). A seu lado havia um homem emitindo os últimos respiros. Estava ativamente morrendo havia 24 horas, com moscas por cima (…) O bebê de 1 ano sangrava profusamente no tórax… Não havia nem respirador, nem morfina, nem medidor de pressão em meio ao caos. (…) Um cirurgião ortopédico envolveu com gaze os tocos da criança e comunicou que não a levaria de imediato para o centro cirúrgico porque havia casos mais urgentes”.
Por maior que fossem o desespero e o empenho em salvar a vida da criança, a pediatra sabia, no entanto, que seria priorizado o atendimento a “algum outro estropiado da guerra com pelo menos uma ínfima chance de ser salvo. Considerando as carências colossais, não era o caso daquele bebê”.
Dorrit denuncia como insano o plano israelense de ataque terrestre aos palestinos na cidade de Rafah com o falso pretexto de derrotar o Hamas.
“Ali está espremido 1,5 milhão de palestinos já exauridos. Fugiram do chão que habitavam mais ao norte para escapar dos bombardeios. Estão numa ratoeira […]”.
O regime nazi-sionista de Netanyahu confinou pelo menos 1,5 milhão de palestinos no sul do campo de concentração da Faixa de Gaza, na cidade de Rafah, originalmente habitada por cerca de 160 mil pessoas.
A “ratoeira”, como destacou Dorrit, é uma repetição do Gueto de Varsóvia, onde Hitler cercou com muros e encurralou a população judaica da capital da Polônia, em 1940.
Do mesmo modo como os nazistas fizeram com os judeus no Gueto de Varsóvia, no Gueto de Rafah os nazi-sionistas expõem os palestinos a doenças, epidemias, e a restrições severas de comida, água, remédios e assistência médica ou humanitária.
Assim como os judeus do Gueto de Varsóvia foram transferidos para serem mortos em Auschwitz e nas câmaras de gás em Treblinka, os palestinos encurralados em Gaza apenas esperam a hora de serem exterminados por bombardeios, pestes, fome ou por desterro, onde serão condenados à morte como povo-Nação.
A reação de Netanyahu à manifestação do Lula repete a habitual chantagem oportunista e hipócrita da propaganda nazi-sionista.
“Isto é uma banalização do Holocausto e uma tentativa de atacar o povo judeu e o direito de Israel à autodefesa. Fazer comparações entre Israel, os nazis e Hitler é cruzar uma linha vermelha”, declarou o comandante da limpeza étnica.
Com igual atrevimento e hipocrisia, o chanceler do regime nazi-sionista Israel Katz disse que “as palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e graves. Ninguém prejudicará o direito de Israel se defender”.
Vergonhosa e, também, indecente, é a justificação sionista do Holocausto palestino a pretexto de se defender e de combater o Hamas, quando na realidade é uma ofensiva genocida entre um Exército altamente preparado contra mulheres e crianças, como disse o presidente Lula.
Dorrit Harazim termina seu memorável artigo-denúncia lembrando o psicanalista Viktor Frankl, judeu austríaco que sobreviveu a Auschwitz, que disse que, “no fundo existem apenas duas raças — [das] pessoas decentes e [das] pessoas indecentes”. Não é preciso grande esforço para saber que o sionismo representa a raça indecente.
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"A #Guerra já dura tanto que qualquer recurso de sobrevivência já está provavelmente esgotado”.
episódio da série "Dentro de #Gaza", 🇵🇸 #Palestina, Jacob Burns, coordenador de projeto de MSF, relata a urgência das pessoas em conseguir recursos básicos -
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RT @MSF_brasil - #Massacre -
Da série " #Definições " - #Guerra - 3 -
"Quando os #Ricos fazem a #Guerra são sempre os #Pobres que morrem." - Jean-Paul Sartre -
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RT Perro Tonto - Via Geso Silva - #Frases #JeanPaulSartre -
[ Já esteve aqui. É tão bom que voltou ] - 2014 -
Da série " #Definições " - #Guerra - 1 -
#Guerra: um dos grandes meios de transferência de #RecursosPúblicos para o #SetorFinanceiroInternacional. -
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Via Auditoria Cidadã da Dívida - Suzisteinto -
[ Já esteve aqui. Voltou ] - 2013 -
Da série " #Definições " - #Guerra - 2 -
"A guerra é um massacre entre gente que não se conhece, para proveito de pessoas que se conhecem, mas não se massacram." - Paul Ambroise Valéry -
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RT Trago Verdades - Via Deposito de cartuns -
[ Já esteve aqui. É tão bom que voltou ] - 2017 -
Os quatro cavaleiros da III Guerra. Por Chris Hedges
#Biden sempre foi um ardente #militarista – ele estava clamando por uma #guerra com o Iraque cinco anos antes da invasão dos EUA. Ele construiu sua carreira política respondendo ao #asco da classe média branca pelos movimentos populares, incluindo os movimentos anti-guerra e pelos #direitos civis, que convulsionaram o país nas décadas de 1960 e 1970. É um #republicano #disfarçado de #democrata. Ele se juntou aos #segregacionistas do sul para se opor à entrada de estudantes #negros em escolas exclusivas para #brancos. Ele se opôs ao financiamento federal de abortos e apoiou uma #emenda constitucional que permite aos estados #restringir o #aborto. Ele atacou o presidente George H. W. #Bush em 1989 por ser demasiado #brando na “guerra às #drogas”. Ele foi um dos arquitetos do Projeto de #lei #criminal de 1994 e um uma série de outras leis draconianas que mais do que duplicaram a população carcerária dos EUA, militarizaram a #polícia e levaram à aprovação de leis sobre drogas que levaram as pessoas à #prisão #perpétua sem liberdade condicional. Ele apoiou o Acordo de Livre Comércio da América do Norte, a maior traição da classe operária desde a Lei Taft-Hartley de 1947 [que #restringiu a #atividade #sindical no país como uma reação de um Congresso conservador a uma onda de #greves após a Segunda Guerra Mundial]. Ele sempre foi um estridente #defensor de #Israel, e se gabava de ter obtido mais #arrecadação de fundos para o Comitê Americano de Assuntos Públicos de Israel ( #AIPAC ) do que qualquer outro senador.
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‘Queremos que Putin venha no G20’, declara Celso Amorim
Assessor especial de Lula afirmou que para Brasil, a Rússia é ‘ator necessário’ na cúpula e questionou ‘hipocrisia’ do Tribunal Penal Internacional em aplicar mandado de prisão contra líder russo, mas não aos ‘outros que cometeram crimes de guerra’
#war #guerra #hipocrisia #TPI #ICC-CPI #Lula #Brasil #Rússia #Russia #Putin #CelsoAmorim
"Lágrimas de crocodilo" - durante uma palestra na Universidade de Waterloo, o professor Norman Finkelstein, cientista político judeu estadunidense, dá uma aula a uma espectadora que, aos prantos, insinuou que seu discurso era antissemita -
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Pepe Escobar: Cambaleando para a Solução Final
#PepeEscobar é jornalista e correspondente de várias publicações internacionais
A guerra contra a #Rússia na #Ucrânia e a "guerra ao terror" de #Israel em #Gaza são fronts paralelos de uma #única #guerra #global que se se alastra de forma horrenda
15 de outubro de 2023, 05:08 h
Tu roubaste os pomares de meus ancestrais
E a terra que eu cultivava
E não deixaste nada para nós
Exceto estas pedras…
Se eu ficar faminto, a carne do usurpador será meu alimento.
– Mahmoud Darwish, poeta nacional palestino
Está agora confirmado que a inteligência egípcia avisou seus colegas israelenses apenas três dias antes da Tempestade Al-Aqsa que alguma coisa grave viria do Hamas. Tel Aviv, com seu aparato de segurança multibilionário e o a Força de Defesa de Israel, "o exército mais poderoso do mundo", preferiram ignorar o aviso.
Isso configura dois vetores principais.
1) Tel Aviv consegue seu pretexto "Pearl Harbor" para implementar uma remixagem da "guerra ao terror" acrescida de uma espécie de Solução Final para o "problema de Gaza" (já em andamento).
2) O Hegêmona, abruptamente, muda a narrativa, afastando-a da inevitável e cósmica humilhação conjunta da Casa Branca e da OTAN nas estepes da Novarossia – uma derrota estratégica que faz a humilhação anterior no Afeganistão parecer um baile de máscaras na Disneylândia.
O total bloqueio dos "animais humanos" (direitos autorais do ministro da defesa de Israel) em Gaza, na verdade uma população civil de 2,3 milhões de pessoas, foi imposto nesta última segunda-feira. Sem comida, sem água, sem combustíveis, sem artigos de primeira necessidade.
Isso é crime de guerra e crime contra a humanidade, espezinhando os quatro princípios básicos da Lei dos Conflitos Armados (LCA) – e tudo sob os devidos aplausos ou, na melhor das hipóteses, a total indiferença do OTANistão e de sua mídia convencional controlada por oligarcas.
Cristãos, muçulmanos, judeus e outros grupos étnicos viveram pacificamente na Palestina durante séculos até a imposição do Projeto Sionista racista – acompanhado dos atributos Dividir e Dominar do colonialismo de assentamentos.
A Nakba é uma antiga lembrança de 74 anos atrás. Estamos agora muito além do apartheid – e ingressando na total exclusão e expulsão dos palestinos de sua terra natal.
Em janeiro de 2023, o próprio primeiro-ministro de Israel Netanyahu enfatizou que "o povo judeu tem o direito exclusivo e inquestionável a todas as áreas da Terra de Israel".
Agora, o exército israelense enviou nada menos que uma ordem para que a ONU evacue por completo todos os residentes do Norte de Gaza – 1,1 milhões de pessoas – para o Sul de Gaza, próximo a Rafah, o único ponto de cruzamento da fronteira com o Egito.
Essa deportação maciça e forçada de civis seria o prelúdio para a destruição total do Norte de Gaza, somado à expulsão e confisco das terras ancestrais palestinas – chegando muito perto da Solução Final Sionista.
Bem-vindos ao Sociopatas Unidos
Netanyahu, um sociopata com uma notória folha-corrida, consegue se safar ileso de uma longa série de crimes de guerra devido ao total apoio da Casa Branca, o combo "Biden" e o Departamento de Estado – para não falar dos insignificantes vassalos europeus.
Acabamos de testemunhar o Secretário de Estados dos Estados Unidos – um funcionário de QI baixo sem a menor noção de coisa nenhuma – indo a Israel para dar apoio ao castigo coletivo "como um também judeu".
Ele disse que seu avô "fugiu pogroms na Rússia” (isso foi em 1904). Então veio a conexão direta – nazista – de "meu padrasto sobreviveu a Auschwitz, Dachau e Majdanek". Impressionante, são três campos de concentração seguidos. O secretário obviamente se esquece de que a URSS liberou todos os três.
Então veio a conexão Rússia-Nazistas-Hamas. Pelo menos, tudo ficou bem claro.
Internamente, Netanyahu só é capaz de continuar como primeiro-ministro devido a dois parceiros de coalizão ultrassionistas especialmente hidrófobos, racistas e supremacistas. Ele nomeou Itamar Ben-Gvir como Ministro da Segurança Nacional e Bezalel Smotrich como Ministro das Finanças – ambos de fato incumbidos da proliferação de assentamentos por toda a Cisjordânia, em escala industrial.
Smotrich já declarou oficialmente que "não há palestinos porque não há um povo palestino".
Ben-Gvir e Smotrich, em tempo recorde, estão a caminho de dobrar a população de colonos nos cantões de toda a Cisjordânia, de 500 mil a um milhão. Os palestinos – não-cidadãos de fato – são 3,7 milhões. Os assentamentos ilegais – não aprovados formalmente por Tel Aviv – estão pipocando por toda a parte.
Em Gaza – onde a pobreza atinge 60% dos habitantes e o desemprego de jovens é maciço – agências da ONU tentam desesperadamente evitar uma iminente catástrofe humanitária.
Mais de um milhão de pessoas em Gaza, a maioria mulheres e crianças, dependem de ajuda da ONU para se alimentarem. Dezenas de milhares de crianças vão às escolas da UNRWA (a UNRWA é a agência para refugiados palestinos).
Tel Aviv agora as vem matando – suavemente. Pelo menos onze funcionários da UNRWA foram mortos na semana passada (incluindo professores, um médico e um engenheiro), pelo menos 30 crianças mais cinco integrantes da Cruz Vermelha Internacional e do Crescente Vermelho.
Para arrematar tudo, ainda há o ângulo do Gasodutistão – roubando o gás de Gaza.
Pelo menos 60% das vastas reservas de gás descobertas em 2000 ao longo da costa Gaza-Israel pertencem legalmente à Palestina.
Um consequência importante da Solução Final aplicada a Gaza se traduz na transferência da soberania sobre os campos de gás para Israel – em mais um descumprimento maciço do direito internacional.
A Maioria Global é Palestina
Em meio à horripilante perspectiva de Israel despovoar toda a metade Norte de Gaza, ao vivo na televisão, aplaudido por hordas de zumbis do OTANistão, não seria forçado levar em conta a possibilidade de Turquia, Egito, Síria, Iraque, Irã, Líbano, Iêmen e as monarquias do Golfo se unirem, em diversos níveis, para exercer uma assoberbadora pressão contra a implementação da Solução Final Sionista.
Praticamente todo o Sul Global/Maioria Global está com a Palestina.
A Turquia, problematicamente, não é um país árabe tendo mostrado grande proximidade ideológica ao Hamas em um passado recente. Supondo-se que a atual gangue Netanyahu venha a se engajar em diplomacia, a melhor equipe de mediação possível seria formada pela diplomacia da Arábia Saudita, Qatar e Egito.
A Índia acaba de se apunhalar na cabeça como um líder da Maioria Global: seus dirigentes parecem ficar com tesão quando encaram Israel.
Então, há os Grandes Soberanos: a parceria estratégica Rússia-China.
A Rússia e o Irã também estão ligados por uma parceria estratégica – incluindo todos os níveis militares estado-da-arte. A reaproximação Irã-Arábia Saudita, mediada e fechada pela China, levou, nesta semana, a uma conversa telefônica entre Mohammad bin Salman e Ebrahim Raisi, pela primeiríssima vez, coordenando seu firme apoio aos direitos legítimos do povo palestino. Bashar al-Assad, da Síria, acaba de visitar a China, onde foi recebido com todas as honras de chefe-de-estado.
A característica sofisticação diplomática da China – muito além da Tempestade Al-Aqsa – significa o apoio aos direitos palestinos. Todo o mundo árabe e todas as terras do Islã têm esse claro sentimento, enquanto Israel e o OTANistão são insensíveis a nuances.
Com a Rússia, entramos em território heavy metal. No início desta semana, o embaixador de Israel na Rússia, Alexander Ben Zvi, foi finalmente recebido, depois de diversas tentativas pelo Chanceler Adjunto Mikhail Bogdanov. Foi Israel que praticamente implorou por uma reunião.
Bogdanov foi direto ao ponto, sem rodeios: Ben Zvi foi advertido de que o plano do exército israelense de literalmente destruir Gaza, expulsar a população nativa e praticar limpeza étnica daqueles "animais humanos" estava carregada das "consequências mais devastadoras para a situação humanitária da região".
Isso sugere um cenário bastante possível – cujas consequências seriam igualmente devastadoras: Moscou – em colaboração com Ancara – lançar, com o apoio de todo o Sul Global, uma operação fura-bloqueio contra Israel.
Não é segredo – além do modus operandi – que Putin e Erdogan discutiram a possibilidade do envio de um comboio naval humanitário turco a Gaza, que seria protegido de ataques israelenses pela marinha russa a partir de sua base naval de Tartous, na Síria, e da aeronáutica russa saindo de Hmeimim. Isso aumentaria os riscos a níveis inimagináveis.
O que já está claro é que a guerra por procuração do Hegêmona contra a Rússia na Ucrânia, e a "guerra ao terror" israelense remixada em Gaza são apenas fronts paralelos de uma única guerra global que se se alastra de forma horrenda. (Tradução de Patricia Zimbres)