#sionismo

hudsonlacerda@diasporabr.com.br

#BrenoAltman e sua #luta contra os #crimes do #sionismo

Jair de Souza

https://www.brasil247.com/blog/breno-altman-e-sua-luta-contra-os-crimes-do-sionismo

Ao constatar a implacável perseguição que o jornalista Breno Altman vem sofrendo por iniciativa das principais organizações sionistas em nosso país, uma coisa fica evidente: os sionistas estão dispostos a não abrirem mão de seus interesses de classe e a usarem de todos e quaisquer recursos para preservá-los.

A ferocidade com a qual se lançaram contra esse conhecido e respeitado jornalista com o objetivo de enquadrá-lo como antissemita está embasada numa lógica fria e cruel. É que o fato de o próprio Breno Altman ser de origem judaica e não renegar isto põe em cheque toda a estratégia que o sionismo desenvolveu para fazer prevalecer os interesses de classe da grande burguesia judaica e seus associados.

Para garantir impunidade para os crimes do Estado de Israel em sua ocupação colonialista da Palestina, é imprescindível que a ideologia sionista (uma ideologia da burguesia judaica, de cunho supremacista, racista e essencialmente colonialista) seja confundida com o próprio judaísmo. E como Breno Altman é judeu, ao se declarar contrário ao sionismo, ele joga água no chop dos sionistas. Por isso toda essa bronca!

Os SIONISTAS estão trucidando CRIANÇAS e MULHERES com seus bombardeios impiedosos na Faixa de Gaza, os SIONISTAS estão destruindo com bombas todos os hospitais e escolas daquele lugar, os SIONISTAS estão demolindo as moradias de seus habitantes, os SIONISTAS praticam por ali um apartheid ainda mais cruel em seu racismo do que o que existia na África do Sul (para os que duvidam disto, basta consultar o relatório elaborado por Amnesty International a este respeito) e, apesar de tudo isto, acusam de antissemitas aos que denunciam estes crimes.

Mas, será que existem mesmo justificativas para alardear uma ameaça de rebrote do antissemitismo por aqui neste momento? Creio que isto não corresponde para nada às evidências existentes! No Brasil, de hoje e de sempre, o cerne do racismo está direcionado contra os descendentes da população trazida para cá na condição de escravos, e não aos judeus. Nem mesmo nossos indígenas, fora das regiões onde eles ainda têm certa significância numérica, servem para exercer o indispensável papel de inimigo comum a ser combatido no intuito de defender o capitalismo em seus momentos de violentas crises. E isto não se deve a que nossas classes dominantes tenham alguma consideração e respeito especiais por nossos povos aborígenes. Muito longe disto. O fato é que, lamentavelmente, o grosso da população originária de nossas terras foi amplamente dizimado e, com exceção de algumas poucas áreas, sua presença já não se faz sentir com peso relevante.

No Brasil, em vista de nunca ter alcançado uma expressão numérica significativa entre nós, o antissemitismo (em sua versão que o equipara ao antijudaísmo) nunca chegou a alcançar a mesma envergadura daquele que ganhou corpo na Europa até a II Guerra Mundial.

Porém, é importante ressaltar, nos dias de hoje, nem mesmo na maioria dos países europeus continuam presentes aquelas condições que possibilitaram o surgimento dos fortes sentimentos antissemitas que deram à luz o nazismo e sua fobia contra os judeus. É que na atualidade já não há mais um número relevante de judeus compartilhando os espaços com os demais habitantes. A ampla maioria dos judeus presentes na Europa por então era gente que vivia do trabalho assalariado. Muitos deles haviam aderido e se destacado na luta pelos ideais de emancipação da classe trabalhadora contra a exploração capitalista. Não por acaso, boa parte dos líderes populares e trabalhistas europeus do início do século passado tinha ascendência judaica.

Naquelas circunstâncias, para preservar os interesses das classes dominantes europeias, os ideólogos do grande capital trataram de fazer aquilo que sempre buscam fazer quando assim consideram oportuno: encontrar algum grupo social que sirva de bode expiatório contra o qual se possa direcionar toda a ira e a frustração que a espoliação capitalista estava causando ao conjunto da população. Ou seja, procurar sedimentar a crença de que todas as mazelas sofridas pelo conjunto da nação eram devidas, única e exclusivamente, àquele grupo de pessoas que o grande capital tinha selecionado para desempenhar o papel de inimigo comum.

É evidente que as campanhas de disseminação de ódio contra os judeus só puderam ganhar corpo porque havia uma comunidade judaica numericamente expressiva por ali. Não teria sido possível trabalhar e moldar a mente da maioria dos demais cidadãos para que viessem a sentir que os judeus constituíam o cerne do problema se, ali junto a eles, sua presença não pudesse ser facilmente detectada. Logicamente, nos dias de hoje, na Europa, essa realidade já não está vigente.

Muito embora não haja riscos visíveis iminentes de um ressurgimento da perseguição aos judeus na Europa, nunca podemos compactuar com a prática da discriminação com base em preconceitos raciais ou religiosos. Precisamos levar em conta que o chamado holocausto nazista atingiu também a comunistas de todas as variantes, aos ciganos, aos homossexuais e, como não podia deixar de ser, os líderes de movimentos operários em geral. Foi, na verdade, uma demonstração de que não há limites para as atrocidades que o grande capital está disposto a praticar para garantir a continuidade de seus lucros através da exploração máxima da força de trabalho humana.

Contudo, ainda que não pareça haver uma ameaça direta aos judeus na Europa neste momento, há outras etnias e outros grupos sociais que correm o risco de sofrer desgraças semelhantes àquelas provocadas pelo grande capital em sua fase nazifascista. Para eliminar de vez a possibilidade de ressurgimento do antissemitismo e de qualquer outro tipo de discriminação de cunho racial é de fundamental importância que todos os humanistas de verdade se empenhem em combater aquilo que, de fato, desponta como as grandes agressões racistas do momento.

No entanto, longe de cessar, a busca pelo bode expiatório até ganhou mais ênfase. Só que agora, em razão das novas condições imperantes, já não são os judeus os candidatos a assumir tal função.

Na Europa de agora, as principais vítimas da discriminação racial e cultural, com os consequentes atos de perseguição, são os enormes contingentes de imigrantes oriundos das nações arrasadas pelo colonialismo e pelo neocolonialismo pelo mundo afora. Os odiados do presente, os vilões da atualidade, os que devem ser combatidos, expulsos ou eliminados, são as massas de trabalhadores muçulmanos, os imigrantes negros que fugiram da África devido à fome, os latino-americanos que saíram de suas terras em razão da falta de perspectivas e de esperança para uma vida digna. Estes “novos judeus” não têm quase nenhuma associação direta com os antigos "inimigos mortais" da extrema direita nazifascista europeia da primeira parte do século passado, mas estão plenamente aptos a exercer o papel de bodes expiatórios do momento.

Convém enfatizar também que, em nosso país, o sentimento de aversão aos judeus nunca pôde se alastrar ao conjunto de nosso povo. No século passado, o antissemitismo só chegou a contagiar um número relativamente reduzido de integrantes de nossas classes média e alta. E, ainda assim, muito mais em função do viralatismo umbilical que une essas camadas sociais a seus congêneres europeus do que por motivações endógenas. Para a amplíssima maioria de nosso povo, a questão do antissemitismo nunca esteve presente. Provavelmente, isto se deve a que nunca tivemos grandes massas de pessoas de origem judaica entre nossa população e, portanto, este tema jamais chegou a sensibilizar muita gente entre nós.

E se o antissemitismo nunca tinha sido capaz de mobilizar grandes contingentes por aqui ao longo da história, neste momento específico, sua relevância de modo algum pode ser sentida como estando em realce. O que vemos e sentimos, cada dia com mais intensidade, é o crescimento da barbárie praticada contra nossas maiorias de origem afrodescendente.

Os meios de comunicação corporativos, no Brasil e no mundo ocidental, têm se esmerado em difundir o entendimento de que todos os judeus estão indissuluvelmente associados ao Estado de Israel e ao sionismo. Em outras palavras, tem-se procurado consolidar o entendimento de que qualquer condenação às políticas do sionismo do Estado de Israel deve ser identificada como um ataque ao povo judeu como um todo, ou seja, como prática de antissemitismo.

Em vista disto, nem mesmo os nazistas brasileiros de hoje consideram o Estado de Israel como seu inimigo visceral. Muito pelo contrário, a estrutura estatal do colonialismo israelense representa na atualidade o modelo exemplar a ser seguido por todos os governantes que desejam aniquilar a resistência dos grupos marginalizados da sociedade. Quase que todos nossos nazistas tupiniquins consideram o Estado de Israel como o protótipo do estado de seus sonhos, aquele em condições de enfrentar e reduzir qualquer tentativa de rebelião por parte dos que são vistos como supérfluos, ou que só tenham o direito de existir para servir como objeto da mais brutal exploração e espoliação.

Não é difícil, portanto, compreender porquê, no Brasil de hoje, o Estado de Israel, seu exército e sua maneira de lidar com os palestinos se tornaram símbolos de admiração para grande parte dos expoentes de nossa extrema direita de características nazifascistas-bolsonaristas. Isto pode ser constatado entre os donos das maiores igrejas neopentecostais, que tratam de inculcar entre seus seguidores o sentimento de que é um dever de todos os cristãos defender a limpeza da Palestina de todos os povos que lá estavam antes da chegada dos colonos europeus; ou mesmo entre líderes de quadrilhas de traficantes de drogas, que chegam a alçar a bandeira de Israel para demarcar os territórios sob seu controle; assim como em boa parte dos bolsonaristas ideológicos. Claro que também entre a chamada elite do dinheiro o prestígio do Estado de Israel não fica atrás.

Mas, além disso, existem certos personagens que se apresentam como sionistas de esquerda, os quais costumam ser os que mais apelam para o antissemtismo na defesa de suas argumentações. Se partirmos do princípio de que estamos nos referindo a pessoas que agem de boa fé e que, de verdade, se preocupam por encontrar saídas humanitárias e dignas para todos os envolvidos no problema, o mínimo que poderíamos dizer sobre eles é que conformam uma tragédia da incompreensão. Se aliam ao racismo e supremacismo mais criminoso de nosso tempo com a crença (ou pretexto) de estarem defendendo causas humanistas.

Devo admitir que tenho dificuldades para entender o que vem a ser um judeu que não seja seguidor da religião judaica. Será que o judaísmo se tornou uma característica racial eterna e imutável? Todos os judeus seriam, portanto, parte de uma mesma e única raça, independentemente de ter ou não religião, da cor de sua pele, de sua cultura, da língua falada, etc.

Entretanto, como o historiador Benedict Anderson já nos explicou, toda nação é sempre uma comunidade imaginada. Por isso, não vejo como essencialmente negativa que certas pessoas se identifiquem com certas tradições históricas que elas consideram integrantes do judaísmo.

Não obstante, o que decididamente não estou disposto a aceitar é que existam aqueles que se apresentem como “sionistas de esquerda” e que, embora não sigam a religião judaica, demonstrem sentir-se moralmente comprometidos com a expropriação e a expulsão do povo palestino de suas terras e defendam o Estado de Israel da forma como ele foi criado.

Pois essas pessoas não estão tão somente engajadas na defesa de um estado nacional comum, mas de um Estado exclusivamente judeu. Sim, um estado única e exclusivamente para os judeus, que é assim como está estruturado o Estado de Israel desde sua formação pelos colonos europeus que para lá foram ocupar a terra e expulsar os palestinos que já habitavam a região há milênios. Vamos recordar que muitos desses colonizadores tinham acabado de ser vítimas de severas perseguições e matanças na Alemanha e em vários outros países da Europa. E eles tinham sido vitimados por forças a mando das classes dominantes EUROPEIAS, e não pelos povos da Palestina.

Fica mais do que evidente que todo democrata humanista, mesmo quando se considere um judeu, pode e deve fazer ao Estado de Israel várias críticas que não têm absolutamente nada a ver com a questão de preconceito antissemita. Defender a existência do Estado de Israel da maneira como ele foi constituído e vem sendo mantido até hoje é defender um Estado racista, discriminador dos povos que não pertencem a “etnia” judaica, seja lá o que isso for. Combater as características exclusivistas existentes no Estado de Israel desde sua fundação é também um passo relevante para lutar contra o antissemitismo.

Portanto, mesmo alguém que se considere judeu pode e deve tecer críticas às políticas discriminatórias do Estado de Israel. É assim que vejo o valoroso posicionamento de Breno Altman. O objetivo real de todos os humanistas, mesmo os judeus, deve ser sempre contribuir com a paz, com a justiça social, com a solidariedade e com a defesa dos direitos de todos os seres humanos. Sua obrigação é estar na linha de frente pela exigência de que o Estado de Israel deixe de ser uma entidade exclusivamente judaica e passe a ser um ESTADO DE TODOS OS SEUS CIDADÃOS, independentemente de sua origem étnica ou religião.

Felizmente, quanto a isto, além de nosso Breno Altman, não nos faltam exemplos de grandeza entre a comunidade judaica. Há muitos outros, até mesmo dentro do próprio Estado de Israel. São vários os nomes que podem ser citados para demonstrar a solidariedade e a dignidade provenientes de pessoas que se consideram judias. Os grandes historiadores israelenses Ilan Pappe e Shlomo Sand, o renomado linguista Noam Chomsky, o combativo Miko Peled, entre tantos outros, estão aí para deixar claro este ponto.

Deveria ser um orgulho para qualquer judeu humanista saber que eles estão entre aqueles que não concordam com disposições do tipo das que permitem que qualquer um tido como de origem judaica possa imigrar a qualquer momento para Israel e passar a ter todos os direitos de um cidadão pleno, enquanto que os descendentes dos palestinos que foram expulsos de suas terras pelos colonos ocupantes não podem retornar.

Em sintonia com o que predica Breno Altman, reitero meu desejo e minha aspiração de que naquela terra onde hoje estão instalados o Estado de Israel e os parcos territórios onde os palestinos restantes foram amontoados, que ali seja edificado um Estado para todos os seus habitantes, sem nenhuma discriminação baseada em origem racial ou religiosa. Um Estado que não compactue com o colonialismo e o imperialismo e que sirva para aprofundar a busca da paz a nível mundial.

Estarei sendo muito antissemita ao pedir isto?

hudsonlacerda@diasporabr.com.br

O que difere o #nazismo do #sionismo?

Na opinião do ex-general israelense Amiram Levin, #nada.

https://www.viomundo.com.br/politica/video-o-que-difere-o-nazismo-do-sionismo-ex-general-do-exercito-de-israel-responde.html

“É difícil para nós, mas é verdade. Ande por Hebron, olhe para as ruas. Ruas onde os árabes não podem entrar, apenas judeus. É exatamente o que aconteceu ali, naquele país terrível”, declarou, em referência à Alemanha Nazista.

hudsonlacerda@diasporabr.com.br

Quais são os 7 objetivos ocultos de Israel?

Thiago Ávila é internacionalista, comunicador e socioambientalista

"Por que não interrompem esse genocídio?", questiona Thiago Ávila

3 de dezembro de 2023, 18:13 h

Após 7 dias de pausa humanitária para a troca de reféns e prisioneiros entre as partes muita gente está se perguntando por que foram retomados os bombardeios e não houve um cessar-fogo permanente em #Gaza. Com tamanha repercussão negativa para Israel, levando a marchas massivas no mundo inteiro, críticas de governos, derrotas diplomáticas, muita gente se pergunta se o governo de #Netanyahu não percebe o horror e a catástrofe que estão cometendo, se não percebem que o mundo está deixando de acreditar na retórica de nação perseguida e compreendendo que se trata de um #genocídio de um Estado guiado por uma ideologia racista e supremacista, que é o #sionismo. E a resposta é: sim, o governo percebe tudo isso.

De fato, o governo israelense tem tentado arduamente reverter os danos em relações públicas que estão sofrendo nesse momento (e para isso a propaganda de guerra e o lobby sionista cumprem um papel fundamental). Porém as decisões sobre as ações do Estado de #Israel não são guiadas por popularidade, mas sim por esses 7 grandes objetivos estratégicos, abaixo.

Quando já tem muito tempo de um acontecimento (à distância, com uma janela histórica), é mais fácil de perceber as coisas. Quando a gente está vivendo no calor dos acontecimentos, fica tudo muito confuso, pois ficamos mais suscetíveis à propaganda de guerra e às vezes não conseguimos perceber coisas que são evidentes. Nem os Estados Unidos em 2003 invadiu o Iraque para “salvar a democracia” e para impedir as tais “armas de destruição em massa”, nem Israel está cometendo um genocídio contra o povo Palestino para “acabar com o Hamas” ou para “resgatar reféns”. Quem pesquisa geopolítica, acompanha as movimentações sociais, militares, comerciais, estratégicas no mundo, entende que os objetivos são outros. E, no caso de Israel, existem 7 objetivos principais.

OBJETIVO 1 – TOMADA E ANEXAÇÃO DE TERRITÓRIO

O primeiro e o mais evidente deles é a conquista e anexação de territórios. Seria meio óbvio falar isso para qualquer pessoa que estuda a história, que acompanha as resoluções da #ONU e que não foi abduzida pelas mentiras sionistas, mas em tempos de bloqueio midiático é sempre importante ressaltar o principal objetivo sionista.

Vale também, de início, lembrar aqui a separação importante entre o #judaísmo, que é uma expressão #religiosa e #étnica de um povo que merece ter seus direitos à vida, à autorrealização e à dignidade, sem sofrer preconceitos ou perseguições de qualquer tipo, com o #sionismo, que é uma #ideologia #racista e #supremacista #colonial que utiliza indevidamente a fé judaica, que deturpa a mensagem de amor e paz do judaísmo, como cobertura para seu projeto de poder (e que felizmente não representa a maioria do povo judeu, ao contrário: persegue, ataca e prende judeus que lutam contra o genocídio hoje).

O sionismo tem como projeto a construção de uma Grande Israel, que alega limites bíblicos do território do “Nilo até o Eufrates”. Se concretizado, esse projeto envolveria toda a região da #Palestina histórica, anexando a #Cisjordânia (chamada por eles de Judeia e Samaria) e #Gaza, além de partes do Líbano, Síria, Jordânia, Egito e até do Iraque.

Esse projeto colonizador e expansionista vem sendo executado desde o início do século passado, com migrações subsidiadas pela alta burguesia eurojudaica, a compra de terras e expulsão de comunidades originárias. Ele avança em 1947, quando sionistas conseguiram arrancar da ONU uma resolução que tomou 56,5% do território palestino e cedeu para o futuro Estado de Israel. Mas como ainda era insuficiente, os sionistas promovem a Nakba, a grande catástrofe, e de 1947 a 1949 expulsaram mais de 750 mil palestinos de suas casas, queimaram e destruíram mais de 520 vilas e, no final desse processo, tomaram mais de 78% do território palestino. No entanto, mesmo 78% ainda era insuficiente, então, em 1967, na Guerra dos Seis Dias, Israel tomou e ocupou militarmente 100% do território palestino (e nunca mais desocupou ou renunciou ao controle direto ou indireto de Cisjordânia e Gaza). Além disso, o Estado sionista tomou uma parte da fronteira sul do Líbano (contestada até hoje), tomou da Síria e anexou as Colinas de Golã e tomou a península do Sinai do Egito (eventualmente devolvendo-a por pressão internacional).

Em todas as guerras de conquista que Israel venceu foi anexado território. Dessa vez, no genocídio que estão cometendo contra o povo palestino, áreas enormes da Cisjordânia ocupada estão sendo tomadas (sendo que já existe hoje mais de 700 mil colonos sionistas lá), terras agricultáveis, reservas de água, vilarejos, casas, estão sendo tomadas enquanto o povo é assassinado por soldados ou por colonos, que receberam mais de 10 mil fuzis do governo israelense depois do dia 7 de outubro. Onde não estão tomando, estão destruindo: ruas, infraestrutura, mesquitas, escolas, campos de refugiados, estátuas e todo tipo de coisa. A ideia é, como no Nakba, tomar e anexar todo o território da Cisjordânia, matando quem resista, empurrando as pessoas para a Jordânia e submetendo quem acabe permanecendo à terrível #ditadura #israelense, caracterizada pela #ONU, pela #AnistiaInternacional e pela #HumanRightsWatch como um Estado de colonização e #apartheid.

Em Gaza os planos são ainda mais cruéis, envolvendo a expulsão total das mais de 2 milhões e 200 mil pessoas que vivem lá (sendo que 700 mil delas já eram refugiadas expulsas por Israel de outras regiões e agora 1 milhão e 800 mil já perderam suas casas novamente e estão deslocadas). O objetivo é que as pessoas que sobrevivam à invasão e aos terríveis bombardeios (que ultrapassam o potencial explosivo de 2 bombas de Hiroshima) sejam expulsas para o Egito, na Península do Sinai e, a depender de negociações, para outros países árabes que aceitem receber palestinos em troca de “ajuda humanitária” estadunidense e europeia. Assim Israel, se bem-sucedido nesse plano, completaria uma primeira fase do seu projeto da Grande Israel, anexando totalmente a Palestina histórica e, como mostrava o mapa apresentado por Netanyahu na ONU meses antes do dia 7 de outubro, apagando a Palestina do mapa.

Tudo isso envolve diversas violações do Direito Internacional, diversos crimes de guerra e crimes contra a humanidade, mas infelizmente é só o começo, pois Israel possui outros 6 objetivos importantes que deseja conquistar. Vamos para o próximo.

OBJETIVO 2 – GUERRA DEMOGRÁFICA

Esse termo pode parecer estranho, mas é utilizado frequentemente pelo próprio governo israelense pra descrever a batalha política, militar, econômica, judicial e cultural para construir uma maioria judaica naquela região. Eles tentam implementar isso desde o início do século passado, mas falham na ideia de construir essa maioria na região porque, imaginem só, já existe um povo originário ali. Os instrumentos usados para tentar construir essa maioria artificial são o que o direito internacional qualifica como limpeza étnica e dura mais de 75 anos, atingindo todos os palestinos: sejam os quase 2 milhões que estão nos territórios ocupados em 1948 (e que são chamados pelo governo de Israel de “árabes israelenses”), sejam os quase 3 milhões que estão na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém Oriental (ocupados desde 1967), sejam os mais de 2 milhões de Gaza (ocupados em 1967 e bloqueados totalmente desde 2007) e até os milhões de palestinos em campos de refugiados no mundo ou integrados a outros países na diáspora (sendo violados de seu direito de retorno que foi assegurado pela ONU em 1948 e até hoje não cumprido por Israel). A mera existência dessas pessoas é tratada como ameaça para o Estado sionista de Israel e é alvo de política de “segurança nacional”.

Não é exagero: é política de Estado diminuir a população palestina naquela região. As expulsões, assassinatos, o estrangulamento da vida, não são acidentais. Israel comemora quando a população Palestina diminui. Compreender a guerra demográfica pode ajudar a entender porque soldados fazem festa celebrando as mortes e o #genocídio em Gaza. Para o governo de Israel, as mortes de milhares de crianças em Gaza não são “efeito colateral”, são um #bônus na guerra demográfica para construir uma maioria judaica ali. E isso é tão escancarado, que já políticos em Israel já disseram que tinham que intensificar as políticas de estrangulamento (apartheid) pois nem sempre eles teriam a “SORTE de ter uma guerra”.

Portanto não deve haver ilusões: é parte dos principais objetivos de Israel com o genocídio reduzir ao máximo a população palestina. É parte, não acidente, assassinar o máximo de civis possível aproveitando que nesse momento é visto como “guerra”, pois, apesar de tudo que já aconteceu no primeiro genocídio transmitido ao vivo da história, o lobby e a propaganda de guerra ainda conseguem que algumas pessoas acreditem em “direito de defesa”, ou que “é contra o Hamas”, ou que são “alvos militares” as casas, os hospitais e tudo que foi destruído em Gaza nesses 57 dias. Quem repete essas coisas não apenas está sujando suas mãos de sangue, mas está deliberadamente apoiando a morte do máximo de civis que Israel conseguir nesse momento. E o pior é que ainda existem outros objetivos também relevantes ao Estado sionista de Israel.

OBJETIVO 3 – EXPLORAÇÃO DE RECURSOS

Eduardo Galeano, uruguaio que escreveu “As veias abertas da América Latina”, tem a brilhante frase de que “nenhuma guerra tem a honestidade de dizer: eu mato para roubar”. E é a mais pura verdade no caso dos crimes cometidos por Israel contra o povo palestino.

Foi descoberto na costa do Norte de Gaza no Mediterrâneo reservas de gás que podem chegar a centenas de bilhões de dólares (talvez até meio trilhão de dólares) e petróleo avaliado em mais de 70 bilhões de dólares. Essas reservas impactariam consideravelmente a situação geopolítica na região se fossem exploradas pelo povo palestino de forma soberana em parceria, por exemplo, com a Gazprom russa, algo tratado como inadmissível por Israel. Para eles, que já se apropriam dos minérios, da fertilidade do solo, da produção em todos os territórios da Palestina histórica, é muito melhor tomarem para si essas reservas de gás e petróleo, destruindo e anexando o norte de Gaza ao Estado de Israel como “troféu de guerra”.

Está longe de ser uma “teoria da conspiração”: no dia 30 de outubro de 2023, com 23 dias de bombardeio e destruição no norte de Gaza nessa etapa de escalada da violência, o governo de Israel concedeu 12 licenças para 6 empresas de #óleo e #gás explorarem onde? A costa mediterrânea no norte de Gaza. Entre essas empresas está a British Petroleum, motivo pelo qual cidadãos britânicos estão fazendo barricadas na porta dessa empresa há dias para denunciar a participação dela no genocídio contra o povo palestino. Hoje não existe nenhuma dúvida de que a exploração do gás da costa de Gaza é também um dos motivos principais de Israel com o genocídio e que, obviamente, representa inúmeras violações do direito internacional. Infelizmente, ainda tem outros objetivos.

OBJETIVO 4 – CONSTRUÇÃO DO CANAL DE BEN GURION (IMEC)

Israel já tentou muitas vezes tomar a península do Sinai no Egito e o Canal de Suez. Em 1956, por exemplo, o exército sionista foi obrigado a recuar dessa região por uma missão de paz da ONU composta por vários países, inclusive com tropas brasileiras (Carlos #Lamarca, um histórico lutador da liberdade no Brasil, fez parte dessa missão). O Canal de Suez, além de gerar bilhões de dólares em receita para o Egito todos os anos, é também um recurso estratégico de controle do comércio internacional que passa por ali, como a maior parte do petróleo extraído em todo o Oriente Médio.

Os planos de Israel, já bem antigos e bem documentados, envolvem construir um novo canal na outra ponta da península do Sinai, entrando pelo golfo de Aqaba pelo sul de Israel e chegando ao Mar Mediterrâneo imaginem por onde? Por Gaza. Imagine que bilhões de dólares todos os anos e um controle estratégico do comércio internacional que Israel planeja obter passam por ter o controle total da costa para o Mediterrâneo região e, portanto, um território palestino ali inviabiliza totalmente esse projeto. Por isso a remoção da população de Gaza cumpre mais um objetivo estratégico para Israel. E ainda tem outros objetivos.

OBJETIVO 5 – LUCRO E DESENVOLVIMENTO DO COMPLEXO INDUSTRIAL-MILITAR

Quem sobrevive de produzir e vender armas precisa também produzir guerras. Isso não poderia ser mais verdade no caso de Israel. Não apenas é extremamente lucrativo para o seu complexo industrial-militar e grupos como a Elbit Systems, que está vivenciando um crescimento astronômico de seus lucros nesse período, como Israel é premiado economicamente por essas agressões pelo imperialismo estadunidense. Sim, por ter escalado o genocídio contra o povo palestino depois do 7 de outubro Israel foi premiado com 14 bilhões de dólares de “ajuda militar incondicional” dos Estados Unidos, que todos os anos já destina bilhões de dólares nesse tipo de ajuda. Então escalar o genocídio traz mais recursos dos Estados Unidos, da União Europeia, desde que eles consigam fazer a propaganda e dizer que estão sob ameaça dos árabes muçulmanos violentos, terroristas, que querem cometer um novo holocausto contra o povo judeu. Se a propaganda for eficaz e se os povos desses países não impedirem, rios de dinheiro vão fluir para Israel, assim como eles fazem há quase dois anos com a Ucrânia.

É uma contradição imensa: não apenas Israel não está sendo condenado, mas é recompensando pelos crimes de genocídio, limpeza étnica, colonização e apartheid que pratica há décadas contra o povo palestino, não está sendo condenado pelos crimes de guerra que tem cometido, de punição coletiva, de deslocamento forçado de 1,8 milhões de pessoas, de usar a fome e a sede como armas de guerra, de tornar alvos militares hospitais, escolas, refúgios da ONU, de terem assassinado 108 trabalhadores da ONU, mais de 80 jornalistas, mais de 200 trabalhadores da saúde, quase 8 mil crianças, de usar armas proibidas como fósforo branco e armas experimentais que causam grande sofrimento civil (como mísseis com lâminas) e tantos outros crimes de guerra. O genocídio de agora é lucro para um setor estratégico da economia de Israel e é investimento estrangeiro no país, alguns como presente (como o dos Estados Unidos), outros como investimento no complexo industrial-militar. É a recompensa por executar a política imperialista do Norte Global. E ainda tem outros objetivos que a gente precisa considerar.

OBJETIVO 6 – SOBREVIDA À HEGEMONIA ESTADUNIDENSE E SIONISTA

O mundo no qual vivemos passa hoje por um período de grandes transformações. Se ao final da Segunda Guerra Mundial os Estados Unidos emergiram como a maior potência do mundo (tendo como adversário por algumas décadas a União Soviética, mas desde a década de 90 exercendo sua hegemonia sem contestação), hoje é possível dizer que essa hegemonia está diminuindo e sendo contestada.

O potencial militar é contestado em várias partes do mundo, seja na guerra da OTAN na Ucrânia (que estão perdendo para a Rússia), seja nas lutas de emancipação anticoloniais em África, com Niger, Burkina Faso e Mali realizando uma aliança militar e impedindo uma invasão imperialista ao Niger 4 meses atrás, seja nas aventuras estadunidenses no Oriente Médio, que estão sendo gradativamente derrotadas uma a uma. No campo econômico e comercial, existe um processo de integração asiática, africana e latino-americana que tem como os BRICS11 uma de suas expressões, assim como as novas Rotas da Seda chinesas e que colocam em cheque não apenas a dolarização da economia e do comércio mundial mas a própria hegemonia econômica dos Estados Unidos. No “soft power”, no terreno diplomático os Estados Unidos enfrentam cada dia mais derrotas, tendo que usar seu poder de veto para impedir derrotas ainda maiores no Conselho de Segurança da ONU. No terreno cultural, a propaganda imperialista, que já foi tão forte e incontestável com seus filmes, seus noticiários, sua industrial cultural, hoje é visto com cada vez mais desconfiança pelos povos do mundo e por seu próprio povo.

Considerando tudo isso é possível dizer que a hegemonia estadunidense está em curva decadente, apesar de ainda ter muita força e de que qualquer decadência de um grande império envolva um processo lento e gradativo. E Estados Unidos e seus aliados estratégicos agem muito ativamente para tentar reverter essa decadência. Entre essas ações está a tentativa de manter a hegemonia comercial de setores estratégicos, como a energia. A guerra da OTAN contra a Rússia na Ucrânia cumpre esse papel, bloqueando a Rússia do comércio com a Europa, explodindo o gasoduto Nordstream2 para consolidar esse bloqueio da venda de gás para a Europa e consolidar a compra do gás estadunidense para lá (muito mais caro que o gás russo).

Também é parte do esforço estadunidense a cooptação e mobilização de países do Sul Global. O Canal de Ben Gurion de Israel, que chegaria ao Mediterrâneo na costa de Gaza, todas as tentativas de cooptação ao Egito, Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes, Índia e outros, tem a ver com a construção de um corredor comercial para disputar com as novas rotas da seda chinesa. É o Israel Middle East Corridor (IMEC), a grande esperança comercial nesse momento de reverter a decadência hegemônica dos Estados Unidos. O esforço pela manutenção de hegemonia e a construção de um “novo século americano” não permite ao imperialismo qualquer compaixão ou hesitação no genocídio contra o povo palestino, pois é hoje, tanto para Israel como para os Estados Unidos, parte de um projeto geoestratégico decisivo para o futuro desses países em seus projetos de dominação. E tudo isso parece muita coisa, mas ainda tem mais.

OBJETIVO 7 – SOBREVIDA A BENJAMIN NETANYAHU

Até então, todos os 6 objetivos principais de Israel mencionados eram consensuais no governo e na política sionista de Estado. Esse é o único que não é consensual, ou seja, não existe acordo político em torno dele no Estado de Israel, mas é uma estratégia vigente e decisiva do governo atual para se manter no poder.

Benjamin Netanyahu é o líder do maior partido israelense, o Likud, formado nas bases dos movimentos terroristas sionistas (e se essa informação te surpreendeu, vale a pena consultar as referências ao final com informações sobre a história da Palestina e Israel). Conhecido como Bibi, a maior liderança sionista se tornou primeiro-ministro de Israel pela primeira vez em 1996 e exerce esse cargo de forma não contínua por 19 anos (com o constrangedor silêncio da mídia ocidental para seu aliado há tantos anos no poder). É uma figura de bastante poder e com muita habilidade política, porém Netanyahu tem tido muitos problemas para conseguir construir uma coalizão e se manter no poder.

Hoje, segundo pesquisas recentes em Israel, menos de 4% da população acredita no que o primeiro-ministro diz e mais de 70% das pessoas acreditam que Netanyahu teve responsabilidade ou omissão nos ataques sofridos no dia 7 de outubro (as evidências já comprovam que ele sabia antecipadamente e não fez nada). Ele está lidando com inúmeras denúncias de corrupção, diversas acusações de crime internacional, inclusive crimes de guerra a um ponto no qual muitos analistas já tratam como uma certeza de que Netanyahu será derrubado agora ou em breve. A única chance dele evitar ser derrubado e evitar a prisão em punição por seus crimes é mantendo e escalando o genocídio, se possível transformando em uma grande guerra com países vizinhos e em escala global.

Essa é uma receita antiga usada em vários momentos da história que governantes em crise, buscando a reeleição ou se manter no poder: escalam guerras contando com o sentimento de comoção na sociedade para conseguirem um voto de confiança de uma parte da população, diminuindo críticas e ataques de outra parte e justificando instrumentos de exceção para perseguição de vozes dissonantes em período crítico.

Portanto, a presença de Netanyahu no governo é a certeza de que Israel não apenas não vai parar, mas vai fazer tudo que estiver ao seu alcance para escalar o genocídio em uma grande guerra. Desde o dia 7 de outubro, Israel intensificou os ataques na Cisjordânia (longe de Gaza e do Hamas), já matou centenas de pessoas e prendeu milhares. Buscando a escalada, as forças militares de Israel bombardearam praticamente todos os dias o Líbano buscando cavar uma resposta que justifique a guerra alegando que estão sendo “atacados pelos terroristas do Hezbollah”. Bombardeiam a Síria, tanto em (Aleppo quanto em Damasco) e tensionam as relações com todos os demais países da região sob o silêncio incapaz ou cooptado de todos os organismos multilaterais do mundo hoje.

É TAREFA DOS POVOS DO MUNDO DETER O GENOCÍDIO SIONISTA E IMPEDIR A ESCALADA DA GUERRA IMPERIALISTA

Esses são os 7 maiores objetivos de Israel com o genocídio que está acontecendo. É possível dizer que Israel e Estados Unidos representam a maior ameaça para a paz no mundo hoje e que, se depender deles, a paz vai estar cada dia mais distante.

Cabe a nós lutarmos por ela, mobilizando de todas as formas. O próximo texto e vídeo será exatamente sobre isso: como nós vamos deter o genocídio de Israel e Estados Unidos?

Comente o que você achou, quais desses 7 principais objetivos você já conhecia, quais te surpreenderam, quais outros objetivos você também considera relevantes para Israel e ajude a compartilhar essa mensagem. Estamos em um momento decisivo da batalha para romper o bloqueio midiático, derrotar o boicote das mídias sociais e neutralizar os nefastos efeitos da propaganda de guerra e a guerra psicológica sionista e imperialista.

Vamos em solidariedade ao povo palestino e a todos os povos do mundo que possuem, como dizia Victor Jara, “o direito de viver em paz”.

“Os 7 objetivos ocultos de Israel” em outras redes:

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TikTok: https://tiktok.com/@thiagoavilabrasil2 (a conta principal de Thiago foi banida 5 dias após o 7 de outubro)

Outros vídeos importantes:

5 coisas que você precisa saber sobre a Palestina (5,6 milhões de visualizações): https://www.instagram.com/p/CyJFucsOhfs/

História da Palestina: https://www.instagram.com/p/Cy_XihOuOcb/

Destaques – Thiago na Palestina (2019): https://www.instagram.com/stories/highlights/18037731733005691/

Ato no Congresso Nacional em solidariedade ao povo palestino: https://www.instagram.com/reel/CzcJH8HOjUK/

A maior mobilização pela Palestina da história do Brasil: https://www.instagram.com/reel/CzRhy-5u6D9/

Caminhos para a construção da paz: https://www.instagram.com/reel/CyuJXoguaMF/

Acabando com a islamofobia (com Sheikh Mohammed Al Bukai): https://www.instagram.com/reel/Cyosrwfugxu/

Live com Hyatt Omar e Thiago Ávila sobre a Palestina: https://www.instagram.com/reel/CyUY4nhAJf8/

Visita ao Egito – impressões finais: https://www.instagram.com/reel/Cz6OnUHubW1/