#sionistas

hudsonlacerda@diasporabr.com.br

Jeferson Miola: Um Hitler ovacionado no Capitólio

25/07/2024 - 20:34 Tempo de leitura: 2 min

À luz de #decisões recentes de instituições das #NaçõesUnidas com fundamento no #direito internacional, Benjamin #Netanyahu é um #criminoso de guerra e #genocida.

Em janeiro passado, a Corte Internacional de Justiça/CIJ reconheceu que o Estado de #Israel promove o #genocídio continuado do povo palestino, mas Israel continua desobedecendo a ordem de cessar imediatamente as atrocidades.

Mais recentemente, em 19 de julho, a #CIJ ordenou o fim imediato da #ocupação israelense de territórios palestinos, onde há décadas os #sionistas instituem um regime de #apartheid racial com notável apoio financeiro e militar dos #EUA.

Em maio último o procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional/TPI pediu a prisão de Netanyahu pelos #crimes de guerra e contra a #humanidade cometidos em #Gaza.

A Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio foi aprovada em 9 de dezembro de #1948 para impedir a repetição de atrocidades e crimes horrendos como o #Holocausto de #judeus pelo regime de #Hitler.

Se esta Convenção estivesse vigente à época do Holocausto, Hitler seria condenado por genocídio.

E, se não tivesse se suicidado antes, Hitler também seria condenado à morte ou à prisão perpétua no Julgamento de #Nuremberg [1945-46] por crimes de guerra e contra a humanidade.

Portanto, do ponto de vista da lei internacional e das instituições da ONU, #Hitler e #Netanyahu são #enquadrados no mesmo tipo #penal: ambos são, cada um no seu tempo, #genocidas e #assassinos que perpetraram crimes de guerra e contra a humanidade.

Neste sentido, a presença de Netanyahu no #Capitólio equivaleria à presença do próprio Hitler para discursar, ser ovacionado e aplaudido de pé pelos #congressistas #estadunidenses.

Uma vergonha!

Contando com a colaboração direta dos EUA no genocídio, Netanyahu declarou: “Nosso inimigo é o seu inimigo. Nossa luta é a sua luta. Nossa vitória é a sua vitória”.

Aplausos!

“Israel sempre será seu amigo leal e seu parceiro infalível. Obrigado EUA pelo seu suporte e solidariedade. Juntos, vamos assegurar um futuro a ambas as nossas nações”, discursou.

Mais aplausos!

Para poder acelerar a “solução final” do extermínio do povo palestino, o Hitler do século 21 pediu aos congressistas estadunidenses suas próprias #câmaras #de #gás: – “Enquanto Israel está na linha de frente da guerra pela civilização, nos dê as ferramentas mais rapidamente que terminaremos o trabalho mais rapidamente”.

É aterrador saber a #tragédia anunciada sem nada poder fazer, mas o pedido de Netanyahu para agilizar o #aniquilamento do povo palestino será #correspondido #tanto por Donald #Trump como por #Kamala Harris.

O regime #nazi-sionista de Israel será atendido por quem quer que seja eleito à presidência do país, como é hoje plenamente atendido pela Administração #Biden, pois a #carnificina do povo palestino integra o #ideário tanto do Partido #Democrata como do #Republicano.

O discurso de Netanyahu no Capitólio foi uma infâmia; uma ofensa terrível à humanidade.

Os EUA são responsáveis pelo genocídio palestino tanto quanto o executor da barbárie “no campo”, o regime nazi-sionista de Israel, que já assassinou 40 mil palestinos, em sua maioria #crianças e #mulheres.

hudsonlacerda@diasporabr.com.br

Defensora do genocídio e da censura, CONIB é inimiga da democracia

Breno Altman

Breno Altman é diretor do site Opera Mundi e da revista Samuel

'Assim como combater o nazismo não era ódio aos alemães, lutar contra o sionismo não é antissemitismo', destaca Altman

https://www.brasil247.com/blog/assim-como-combater-o-nazismo-nao-era-odio-aos-alemaes-lutar-contra-o-sionismo-nao-e-antissemitismo

Mais uma vez a Confederação Israelita do Brasil recorre a demandas judiciais para impedir meu #direito constitucional à #expressão e à #opinião.

Como parte da estratégia mundial das forças #sionistas, a principal #agência do Estado de #Israel em nosso território utiliza vultosos recursos financeiros e organizacionais para levar adiante seus métodos de #lawfare, com o intuito de #calar a #crítica e a #denúncia do #massacre contra o povo #palestino.

Agora, o comando do lobby sionista no #Brasil exige não apenas minha #exclusão de todas a plataformas de mídia social como também que eu seja #proibido de participar em “lives, videos e manifestações” sobre a questão palestina, “sob pena de prisão preventiva”.

Esses são os pedidos, sob a forma de medida cautelar, que a #CONIB encaminhou, no dia 11 de janeiro, ao juiz da 9ª Vara Criminal Federal de São Paulo. Configuram claramente pressão por censura prévia, mecanismo abolido desde o final da #ditadura. Os representantes de Israel querem ter o direito de anular a opinião de um #jornalista #brasileiro, simplesmente proibindo-o de analisar e denunciar os delitos humanitários do sionismo.

Além do mais, os argumentos são ardilosos e falsos, como de hábito. Não apontam uma só mentira que eu tenha dito ou escrito. Malandramente tentam estigmatizar como antissemitas a oposição aos #crimes de #lesa-humanidade do Estado de Israel e a repulsa aos atos de seus dirigentes desde 1948.

Combato sem tréguas a corrente ideológica encarnada no regime #sionista, é fato, por sua natureza #colonial e #racista, cujas entranhas estão expostas na atual política de extermínio na Faixa de #Gaza. Isso nada tem a ver com antissemitismo, conceito historicamente empregado para o preconceito racial contra judeus.

Da mesma maneira que lutar contra o nazismo não representava ódio aos alemães, enfrentar o sionismo não tem qualquer relação com sentimentos antijudaicos. Confundir antissionismo e antissemitismo não passa de manobra falaciosa.

Sou #judeu, de uma família com muitas vítimas no #Holocausto. Meu pai e meu avô, #antissionistas como eu, foram importantes dirigentes da #comunidade judaica, liderando instituições de grande prestígio e memória do povo judeu, como a Escola Scholem Aleichem e a Casa do Povo. Apontar-me como antissemita é acusação falsa, sórdida e injuriosa.

A CONIB, notória por sua conexão com a #extrema #direita, ao buscar me calar e censurar, arremete #contra a #democracia. Tenta dobrar o Estado brasileiro aos interesses de um sistema supremacista e facínora. Querem me usar como exemplo para provocar #medo e #intimidação, com o objetivo de silenciar a denúncia contra os brutais e imperdoáveis crimes do governo israelense, que incluem o assassinato de inúmeros jornalistas.

A #gravidade do comportamento dessa obscura entidade salta às vistas.

Oxalá as instituições nacionais sejam capazes de perceber suas reais intenções e deter sua ofensiva autoritária, de flagrante desrespeito à Constituição e à #soberania do país.