#bolsonaro

hudsonlacerda@diasporabr.com.br

#Venezuela: o que te escondem - e o que verdadeiramente está em jogo - nas eleições

Parcela da esquerda cai na armadilha da direita e apoia amiga de Milei e Bolsonaro para ficar limpinha
Maria Corina Machado, candidata de facto da oposição venezuelana, com seu amigo Javier Milei

Por #YuriFerreira

Escrito en OPINIÃO el 25/7/2024 · 09:52 hs

As #eleições na #Venezuela no próximo domingo (25) são o grande tema da #política internacional da semana. Mas o #empobrecimento do #debate realizado no #Brasil sobre o país é verdadeiramente assustador.

Nas redes sociais e na #imprensa tradicional, a única questão que parece existir nessas eleições é: Maduro é ditador? Como vai ser a contagem de votos? Que linda a oposição venezuelana! Veja só como ele atacou o sistema eleitoral brasileiro...

Esse debate - amplamente capturado pelos interesses mais neoliberais - me parece infértil sob diferentes aspectos: se Maduro vencer, quem o questiona como ditador não aceitará o resultado das eleições.

Se Maria Corina Machado ganhar, a vitória contra a "ditadura" - que permite eleições competitivas - será celebrada pelos incautos ou interessados na derrocada da esquerda venezuelana.

Criticar Maduro por suas falas tiradas do contexto - como a do banho de sangue - é muito fácil. Outros criticam o presidente por sua aliança com a Igreja Universal. Outros, por ser "tosco".

Mas parece que, para essa esquerda - muito mais preocupada com aparências e validações de entidades internacionais - é muito difícil criticar Maria Corina Machado, cuja única plataforma é a #privatização #total da #Venezuela.

Maria Corina Machado, não se esqueçam, é signatária do Foro de Madri, organização privatista da #extrema #direita globa, que conta com Javier #Milei e Eduardo #Bolsonaro.

Então, para estes, vale de tudo pela institucionalidade? Vale implementar o neoliberalismo mais nefasto em troca da melhora de aparências?

A armadilha da vitória da oposição

O plano da Mesa de la Unidad Democrática é somente este: vender o país inteiro para os EUA, inclusive a estatal de petróleo #PDVSA.

Para fazer isso, pela #constituição do país, a #MUD precisaria de apoio para uma reforma constitucional na Assembleia Nacional e de apoio na Suprema Corte.

Não será possível, porque a câmara é dominada pelo #PSUV e a maioria dos membros do supremo venezuelano são chavistas.

Para isso, a Mesa de la Unidad Democrática, tão guapa e fragrante, terá que fechar o #Congresso, acabar com os movimentos sociais, e na prática, dar um #golpe de estado.

Ou seja: Maduro pode aceitar o resultado eleitoral perfeitamente. Ainda assim, para governar - leia-se vender a Venezuela -, a extrema direita terá que cruzar a linha da institucionalidade, tão prezada por parte do campo progressista brasileiro.

Se isso ocorrer, perceberão o erro que cometeram? Ou vão condenar o golpe que, na prática, apoiaram?

Dá pra criticar Maduro?

Mas é claro que dá. Opa!

Mas poucos o fazem pelos motivos certos.

Poucos o criticam por sua #política #econômica dos últimos anos, que expandiu as #privatizações no país e #diminuiu o papel do #Estado na #economia.

Poucos o criticam pela #dolarização da economia da Venezuela causada pela escalada #inflacionária. Maduro tem tentado controlar os papéis e adotado uma agenda mais pragmática para defesa da economia, o que tem causado #retrocessos em #direitos #sociais e #renda no país.

Poucos o criticam pela aliança com alas mais ao centro da política venezuelana que têm feito o governo ceder ao interesse de alguns setores econômicos e políticos.

Mas é isso que essa parcela da #esquerda brasileira faz?

Não. Os #sociais #liberais compram qualquer narrativa descontextualizada vendida pela imprensa golpista venezuelana que apoiou sucessivos #golpes à #democracia e a transformam em fato para tentar transformar Maduro em um monstro.

Uma das piores é recente, em que diversos jornais noticiaram a suposta censura a quatro sites opositores: três deles seguiam no ar e um nunca existiu.

Entre as #mentiras dos que querem transformar a Venezuela em paraíso #neoliberal e o risco de ficar mal na foto por defender a #soberania venezuelana, a segunda opção parece mais adequada.

Quem você escolhe entre o #vendilhão bonitinho e o #soberano "tosco"? A escolha não é muito difícil...

tina@diaspora.psyco.fr

Manifs anti-RN : les leçons de la mobilisation anti-Bolsonaro au Brésil en 2018.

Ceux qui ont attentivement observé les mois précédant l’arrivée au pouvoir de Jair Bolsonaro au Brésil (mais aussi l’inexorable montée en puissance de Donald Trump aux États-Unis deux ans plus tôt) ont aujourd’hui, lorsqu’ils se penchent sur la situation française, l’impression de revoir un film qu’ils ont déjà vu.
Ajoutons que, en cas de victoire de l’extrême droite, une polarisation accrue est à craindre : au Brésil, les années suivant l’élection de Bolsonaro n’ont fait que renforcer la polarisation politique, laquelle a eu des conséquences très concrètes, au-delà même des questions strictement politiques.

#législatives #mobilisation #Bolsonaro #RN

hudsonlacerda@diasporabr.com.br

História: como ação silenciosa do STF e da PGR derrotou golpe tentado no 7 de setembro de 2021

Fux, então presidente do Supremo, ameaçou acionar snipers posicionados na Esplanada. PMs foram colocados em prontidão para saírem das ruas e abandonarem Bolsonaro

11 de janeiro de 2024, 18:06 h

Por #LuísCostaPinto, para o 247 em Brasília - O #7deSetembro de #2021 foi o primeiro #golpe de Estado que a sociedade brasileira venceu desde a instalação do #regime #antidemocrático de “jogo duro constitucional”, em 2016, com a consumação do #impeachment sem crime de responsabilidade contra Dilma Rousseff. No início da madrugada daquele dia, pouco depois da meia noite, o então presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz #Fux, telefonou para o general da reserva Walter #BragaNetto num tom ameaçadoramente resignado e frio. Convocadas por aplicativos de celulares, hordas de bolsonaristas ensandecidos começavam a chegar à Esplanada dos Ministérios e ao Eixo Estrutural de Brasília. O movimento se iniciou no início da tarde do dia 6. Tisnados pelo ódio, pareciam falanges eletrizadas e hipnotizadas por discursos desconexos e desarrazoados de Jair #Bolsonaro contra o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional, sobretudo contra os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre. Braga Netto havia assumido o Ministério da Defesa em 29 de março daquele ano, quando o também general Fernando Azevedo e Silva deixou o posto junto com os comandantes das três forças militares. Embora tivessem integrado os núcleos quarteto discordava do rumo dado por Bolsonaro à escalada conflituosa entre as instituições republicanas e aquilo que acreditava liderar: o poder militar.

– Ministro, eu não vou pedir GLO. Já disse isso ao general Matsuda – disse Fux a Walter Braga Netto, militar que se vendia como cavalo do cão para fora do círculo íntimo de Bolsonaro, mas, era na verdade uma espécie de borra-botas do capitão que o chefiava. O ministro do Supremo Tribunal Federal fazia referência à Garantia da Lei e da Ordem, que seria executada pelas Forças Armadas caso o presidente do STF pedisse o acionamento do dispositivo constitucional ao presidente da República. Era tudo o que Bolsonaro queria, assim como os bolsanaristas golpistas invocavam a mesma GLO em 8 de janeiro de 2023. O general Yuri Matsuda era o Comandante Militar do Planalto naquele momento. Luiz Fux foi além ao explicar o porquê de não pedir GLO ao então ministro da Defesa: – Há #atiradores de #elite que eu ordenei que fossem estrategicamente colocados na laje do prédio do Supremo Tribunal Federal. Vou mandar que abram fogo contra quem quiser invadir o #STF e se eles romperem o terceiro bloqueio na Esplanada dos Ministérios. Já romperam dois. Se romperem o terceiro, darei ordem de atirar. Estou dentro do Supremo, e daqui não sairei. Braga Netto desligou o telefone com Fux e consultou o então procurador-geral da República, Augusto Aras, para saber se o presidente do Supremo Tribunal Federal podia fazer o que ameaçava fazer naquele 7 de setembro de 2021. “Pode, claro. E ele está certo”, respondeu Aras. Jair Bolsonaro foi então avisado pelo seu aparelho militar que haveria uma dura repressão às hordas de apoiadores seus que compareciam a Brasília convocados por ele e por meio de suas redes e de seus perfis golpistas em aplicativos de mensagens. Fux fez seu recado chegar, com idêntica gravidade, ao governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. “O que ele quer que eu faça?”, chegou a perguntar Ibaneis a um interlocutor comum dele e de Fux. E ouviu uma resposta em revés: “que ponha a Polícia Militar para controlar o povo na Esplanada e mantenha a terceira e última barreira de acesso ao Congresso e ao STF”, mandou dizer o presidente do Supremo à época.

Antevendo a possibilidade de conflitos e depredações contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, depois de ter sido sutilmente informado por oficiais de alta patente das três forças militares, Augusto Aras agia silenciosamente desde maio de 2021 para retirar as polícias militares de todos os estados – sobretudo a do Distrito Federal – do público que Jair Bolsonaro desejava ter naquele 7 de setembro. O procurador-geral do Ministério Público Militar, Marcelo Weitzel, foi despachado para rodar o País e esteve reunido nas 27 unidades da federação com todos os comandantes das PMs. Ele pediu que, entre 6 e 8 de setembro de 2021, todos os soldados da ativa, de todas as forças estaduais e do DF, estivessem aquartelados e em regime formal de prontidão. Mantidos assim, em prontidão, os policiais militares não poderiam estar presentes aos eventos que Bolsonaro convocava e teriam de seguir as ordens de seus comandantes diretos. Caso contrariassem aquelas ordens, enfrentariam a Justiça Militar.

Os procuradores-gerais de Justiça de todos os estados e do Distrito Federal foram convocados a Brasília, no início de agosto de 2021, para uma reunião na sede do Supremo Tribunal Federal com os ministros Dias Toffoli e Alexandre de Moraes. Organizada a pedido de Aras e do então vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, a “plenária de PGJs” como o evento passou a ser conhecido, serviu para a cúpula da Procuradoria Geral da República e a dupla de ministros do STF, Toffoli e Moraes, advertissem os procuradores estaduais de que desordens e badernas associadas a eventos de cunho golpistas nos estados fariam com que a culpa recaísse sobre os governadores e sobre os comandantes de cada uma das Polícias Militares.

Os procuradores estaduais entenderam e repassaram o recado. Contudo, até o dia 25 de agosto daquele ano, 2021, os governadores do Mato Grosso, do Rio de Janeiro e de Santa Catarina, todos apoiadores de Bolsonaro, recusavam-se a determinar o Estado de Prontidão para suas forças. O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta, interino em exercício naquele momento, manteve duros e intensos diálogos com Aras e com Humberto Jacques de Medeiros. Ele indicava que iria desobedecer às determinações da PGR e do STF sobre ação das forças policiais estaduais no 7 de setembro de 2021. “Pedirei a prisão de todos os que desobedecerem. Inclusive a dos comandantes da desordem”, disse Aras na derradeira conversa, em que Pivetta terminou cedendo. Uma semana antes do 7 de setembro, o governador catarinense anunciou à PGR que aquartelaria seus PMs e o governador do Rio, Cláudio Castro, trocou o comando da Polícia Militar fluminense. O coronel Luiz Henrique Marinho Pires foi colocado no lugar do coronel Rogério Figueiredo, pois este último se recusava a determinar a prontidão de seus soldados. Ao contrário disso, Figueiredo estimulava e convocava sua força para que comparecessem a um desfile de 7 de setembro em Copacabana – como determinavam os planos golpistas do bolsonarismo em 2021.

Hoje, à luz do que o País viveu no 8 de janeiro de 2023, todos os envolvidos no desmonte silencioso do golpe tentado e derrotado silenciosamente em 7 de setembro de 2021 creem que punições mais duras aos formuladores das intentonas contra o Estado Democrático de Direito. Porém, todos eles também comungam da certeza de que atrair uma GLO e surgir como “gestor” de uma crise militar era a estratégia única de ação de Jair Bolsonaro – e ela falhou, todas as vezes, porque o ex-presidente revelou-se incapaz de conquistar a confiança dos seus próprios comandantes militares e os comandantes militares, por sua vez, foram frouxos o suficiente para jamais terem coragem de afrontar a Constituição sem um verniz formal de uma invocação presidencial. Ou seja, estivemos caminhando por um fio desencapado e dançando sobre possíveis curtos-circuitos por 18 meses até derrotar as falanges golpistas do bolsonarismo em 8 de janeiro do ano passado.

faab64@diasp.org

#Orbán and #Milei aim to fight together "against international left"

#Hungary's Prime Minister, Viktor Orbán, and #Argentina's President-elect, Javier Milei, discussed political cooperation to "make the fight against international left more effective." The statement was made by Orbán's press chief, Bertalan Havasi, to the Hungarian news agency "MTI."

In addition to the meeting with Milei, Orbán held discussions in Buenos Aires with other prominent political figures, including Santiago Abascal, the president of the Spanish party Vox, and former Brazilian President Jair #Bolsonaro.

Orbán's presence at these events underscores his active role in international politics, particularly considering that he was the only leader of the European Union (EU) to attend Bolsonaro's inauguration in January 2019.

#SouthAmerica #Europe #Fascism #Politics #ExtrmeRight #DisasterCapitalism

anonymiss@despora.de

A ascensão destas personagens ( #Trump #Bolsonaro e agora #Milei) é apenas o efeito colateral do mau uso do desenvolvimento das #tecnologias de comunicação, da centralização e sobretudo da monopolização da comunicação digital (redes sociais #twitter #WhatsApp etc...).

Source: https://diversispiritus.net.br/item/942f367a-addd-434f-a050-af12919a95f9

Translation:

The rise of these characters (Trump Bolsonaro and now Milei) is just the side effect of the misuse of the development of communication technologies, the centralization and above all the monopolization of digital communication (social networks twitter WhatsApp etc...).


#politics #internet #propaganda #manipulation #problem #criticism #communication #freedom #democracy #society #future #journalism #press

marie-claudes@diaspora-fr.org

France 24/AFP
Les procès des émeutes de Brasilia démarrent avec de lourdes condamnations
Deux des participants aux émeutes du 8 janvier à Brasilia, partisans de l'ex-président d'extrême droite Jair Bolsonaro, ont été condamnés par la Cour suprême, jeudi, à 17 et 14 ans de prison lors de leurs procès respectifs, les premiers dans cette affaire.
https://www.france24.com/fr/am%C3%A9riques/20230914-%C3%A9meutes-%C3%A0-brasilia-le-premier-condamn%C3%A9-%C3%A9cope-de-17-ans-de-prison
#Brésil #Bolsonaro

anonymiss@despora.de

Brazilian #hacker says #Bolsonaro asked him to tamper with voting machine

source: https://www.reuters.com/world/americas/brazilian-hacker-says-bolsonaro-asked-him-tamper-with-voting-machine-2023-08-17/

Computer programmer Walter #Delgatti told lawmakers he met in August with then-President Bolsonaro, who asked him to discuss the idea with experts at the defense #ministry and offered to pardon him if he suffered legal consequences.

"He gave me a blank check to do what I wanted with the voting machines," Delgatti told the inquiry. "The idea was to take a machine ... so I could install my app there and show the population that it is possible to press the button for one vote and end up with another."

This is the reason why one should not use too much technology in elections but only very simple slips of paper that can be easily counted and verified.

#democracy #politics #hack #vote #election #manipulation #technology #news #crime

artsound2@diasp.eu

Judges in Brazil vote to bar Bolsonaro from office for 8 years

Bolsonaro called the decision a "stab in the back" and said he planned to appeal the ruling at the Supreme Court.

"I'm not dead, we're going to keep working," he told journalists.

Accused of creating a movement to overturn election result

Bolsonaro is accused of creating a nationwide movement seeking to overturn last October's narrow election defeat to his leftist rival Luiz Inacio "Lula" da Silva. Bolsonaro's campaign culminated in the January 8 invasion of government buildings in Brasilia by thousands of his supporters.

At the time of the unrest, Bolsonaro was in Florida, but prosecutors link his earlier comments about the vote to his supporters' later actions.

Full story click here
#brazil #bolsonaro

faab64@diasp.org

American government denies existing illegality in Bolsonaro and family's travels; former president was allowed to enter the country even without having been vaccinated, and his daughter did not need a vaccine because she was under 18 years old.

In an interview, former president Jair Bolsonaro reaffirms that he did not take the vaccine against COVID-19

He jokes that the only reason for the search and seizure at his house is just a 'vaccination card'.

"I didn't take the vaccine, [mainly] after reading the [problems] in the Pfizer package insert", he said. Bolsonaro also claimed that his wife, Michelle, got the vaccine in the US and that their daughter was not vaccinated.

He says this again, knowing that he had the card tampered with in the system to confirm that he had been vaccinated.

This is the first case (and extraordinary in the country) in which a person needs to prove that he has not been vaccinated, and not the other way around.

#Brazil #Bolsonaro #Vaccine #US #Fraud ##Imigration #Politics #COVID19 #Biden

berternste2@diasp.nl

Van Brexit tot Trump: we zijn in de tijd van de grote desillusies beland

NRC

Donkere wolken hangen boven ons: een verstoorde wereldorde, een klimaatcrisis. Maar in Nederland gaat het amper over de grote boze wereld. (...)

(Tekst loopt door onder de illustratie.)

Illustratie

In 2014 pikte Vladimir Poetin straffeloos de Krim in. Donald Trump won twee jaar later het Amerikaanse presidentschap, Jair Bolsonaro werd in 2018 president van Brazilië. De Britten braken met de Europese Unie. Het waren aardschokken, tekens aan de wand.

Nog geen tien jaar later zijn we in de tijd van de grote desillusies beland, op de boulevard of broken dreams. Trump heeft Amerika allesbehalve ‘great’ gemaakt; hij heeft de democratie in vier door uitzinnige schandalen geplaagde jaren uitgehold, zijn radicale aanhang opgehitst met leugens om zijn mislukking en corruptie aan het zicht te onttrekken. Brexit heeft Britain, zoals van alle kanten werd voorspeld, vooralsnog eerder kleiner gemaakt dan global. (...)

Toen Poetin begin 2022 zijn imperialistische fantasieën daadwerkelijk wilde verwezenlijken, spatten die in een paar weken uiteen op de slagvelden in Oekraïne. Hij heeft Rusland niet groot gemaakt, maar naar de rand van de afgrond gebracht. (...)

In de VS heerst de geest van een burgeroorlog. Het zuivere ressentiment dat door Trump en zijn aanhang wordt aangejaagd, heeft de Republikeinse Partij nog altijd in zijn greep. (...)

In Rusland heeft de brutale assertiviteit plaatsgemaakt voor kosmisch slachtofferschap: iedereen is tegen ons, de halve wereld is erop uit om ons te vernietigen, leve de geest van Stalingrad. (...)

Intussen gaat het in Nederland nauwelijks meer over de grote boze wereld – echt verbazingwekkend. Ik kan me vergissen, maar het lijkt erop dat er een algemene verwachting is dat het na de oorlog gewoon weer business as usual zal zijn, dat onze levens er – na de korte schrik over de hoge gasprijzen – niet blijvend door geraakt zullen worden. (...)

De politiek heeft zich, zeker na de Provinciale Statenverkiezingen, met overgave vastgebeten in het kleine. (...)

Maar intussen lijkt het er wel op dat de grote wereld geriefelijk uit het zicht is geraakt, alsof de donkere wolken die zich boven ons hebben samengepakt – de heftig verstoorde wereldorde, de klimaatcrisis – allemaal de schuld zijn van een slecht functionerend kabinet en een premier die over zijn houdbaarheid heen is. (...)

Met het opeisen van het recht om gezien te worden, zo lijkt het, eist de ongeziene Nederlandse burger ook het recht om, wanneer het gaat over wat buiten zijn wereld ligt, zijn ogen stijf dicht te knijpen. Ook die ontkenning zal niet houdbaar blijken, daar kun je op wachten, ook die illusie zal stuklopen op de muur van de harde werkelijkheid.

Hele artikel

Tags: #nederlands #nederland #brexit #trump #poetin #krim #wereldorde #klimaatcrisis #stikstof #bbb #bolsonaro #politiek #geopolitiek

faab64@diasp.org

Former Brazilian president Jair Bolsonaro won multiple standing ovations Saturday from US conservatives as he offered a glowing endorsement of his ally Donald Trump, sowed doubt over his own election defeat and attacked Covid vaccine mandates

"We can see here in America a migration of people going from #Democrat states to #Republican states. They're looking for a better life," he said.

The 67-year-old #Bolsonaro -- effectively a warm-up act for #Trump's keynote address at the convention later Saturday -- touched on many of the favorite talking points of the #US right wing, from transgender rights to the threat of socialism.

Dubbed the "Trump of the Tropics" for his brash manner and disdain of the media, Bolsonaro has also echoed his US ally in repeatedly casting doubt on his October election defeat to leftist Luiz Inacio #Lula da Silva.

"I had way more support in 2022 than I had in 2018, and I don't understand why the numbers said the opposite," he told the #CPAC crowd, who booed in solidarity.
#Brazil 1. list text here
https://www.france24.com/en/live-news/20230304-bolsonaro-gets-rock-star-reception-from-us-conservatives

faab64@diasp.org

#Brazil's ex-president Jair #Bolsonaro, who flew to Florida in late December as his term ended, has asked for a six-month visa to remain in the United States as his official visa is set to expire, legal firm AG Immigration said Monday.

mikhailmuzakmen@pod.geraspora.de

#politik #genozid #yanomami #umweltschäden #bergbau #bolsonaro #brasilien

Brasilien: Notstand im Gebiet der Yanomami ausgerufen

Mehr als 500 indigene Kinder starben in den letzten vier Jahren. Genozidvorwürfe gegen Bolsonaro. Gericht fordert Plan zum Schutz der Indigenen. Lula verspricht, illegalem Bergbau ein Ende zu setzen (Von Anne Hellmund, amerika21)

Das brasilianische Gesundheitsministerium hat für das Gebiet der Yanomami den Notstand ausgerufen. 53 Yanomami-Kinder befinden sich im Krankenhaus des Bundesstaats Roraima, alle von ihnen sind stark untergewichtig. Die Luftwaffe liefert seit Montag Lebensmittel in die Region.

Von den 53 Kindern liegen sieben auf der Intensivstation, drei von ihnen werden intubiert. Eugênio Patrício, ein Angestellter des Krankenhauses erklärte, die Symptome wiesen darauf hin, dass die Kinder bereits seit längerer Zeit unterernährt sind. Verschlimmert werde die Situation durch weitere Erkrankungen wie Malaria, Durchfall oder Wurmbefall. Das Krankenhaus ist auf die Behandlung von Indigenen vorbereitet. Eine extra Station ist mit Hängematten statt Betten ausgestattet, um besonders den Kindern ein geborgenes Gefühl zu geben. Zudem sind Übersetzer:innen vor Ort.

Die Regierung muss dem Bundesgerichtshof (STF) nun binnen 30 Tagen einen Plan zum Schutz der isoliert lebenden, indigenen Bevölkerung vorlegen. Zudem hat die Polizei Ermittlungen aufgenommen, Justizminister Flávio Dino hatte sie angeordnet. Im Raum stehen die Vorwürfe des mutmaßlichen Genozids, unterlassener Hilfeleistung und Umweltschäden. Die Aufsichtsbehörde von Roraima fordert zudem die Offenlegung der Finanzierung des Bergbaus.

Präsident Luiz Inácio Lula da Silva reiste eigens nach Boa Vista, um sich einen Eindruck zu verschaffen. Vor Ort sprach er von "unmenschlicher Behandlung" der Indigenen und sagte zu, dass seine Regierung alles unternehmen werde, um dem illegalen Bergbau in der Region ein Ende zu setzen. Das staatliche Gesundheitssystem soll in den kommenden Wochen strukturierte, dauerhafte Hilfsangebote einrichten. Zudem sollen weitere Organisationen geschaffen werden, die vor Ort die Sicherheit und Gesundheit der Yanomami garantieren. "Es ist wichtig, dass die Leute wissen, dass dieses Land die Regierung gewechselt hat", so Lula, der seinen Vorgänger Jair Bolsonaro für sein Verhalten massiv kritisiert.

Kurz vor Ende seiner Amtszeit und der Abreise in die USA unterzeichnete Bolsonaro noch ein Dekret, das die Abholzung des Waldes in indigenen Gebieten erleichterte. Dieses Dekret hat Lula inzwischen aufgehoben.

"Unser Engagement steht für den Schutz der indigenen Gebiete. Wir werden nicht noch mehr Rückschritte erlauben", betonte die Ministerin für indigene Völker, Sônia Guajajara. Zudem müsse man der "vorherigen Regierung die Schuld dafür geben, dass die Situation sich verschlimmert" habe....
- vollständiger Artikel: https://amerika21.de/2023/01/262429/humanitaere-katastrophe-bras-yanomami